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eleições EUA

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Sandy une Obama a estrela republicana

Presidente vai a Nova Jersey ver estrago da tempestade ao lado do governador Chris Christie, que elogiou sua atuação

Após catástrofe com ao menos 54 mortos, Romney muda posição sobre agência que presta assistência em desastres

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Com o enfraquecimento da tempestade Sandy nos EUA, o presidente Barack Obama decidiu viajar a Nova Jersey para avaliar os estragos acompanhado pelo governador Chris Christie, estrela ascendente dos republicanos.

Ao lado de Christie e em frente a destroços causados pelo fenômeno na cidade de Brigantine, Obama disse que sua prioridade é restaurar o fornecimento de energia a mais de 8 milhões de americanos.

"Estamos aqui por vocês e não vamos esquecer, vamos acompanhar [a situação] para assegurar que vocês terão toda a ajuda de que precisarem", disse Obama.

Desde a segunda-feira, quando tocou o solo americano, o Sandy já deixou ao menos 54 mortos. Segundo a Reuters, o número chegaria a 64 -sendo uma no Canadá.

Ainda não está claro se a passagem de Sandy atrapalhará Obama na reta final da corrida presidencial, afastando das urnas eleitores que já poderiam ter votado.

Contudo, a associação do democrata com Christie -orador que criticou mais duramente Obama na Convenção Republicana em agosto- a menos de uma semana da eleição, tem sido interpretada como ponto altamente favorável ao presidente.

Antes de receber Obama em Atlantic City, uma das cidades mais afetadas pelo ciclone, Christie disse, em entrevista à NBC, que a resposta do presidente -e da Fema (agência federal para gerenciamento de emergências)- ao desastre foi "excepcional".

A um programa da MSNBC, o republicano, visto como possível candidato à Casa Branca em 2016, disse que Obama merecia "grande crédito" por sua atuação.

Além dos elogios, a "dobradinha" retoma o discurso bipartidário de Obama em 2008, deixado de lado durante seu mandato. O democrata volta à campanha hoje.

RECUO

As ações do presidente forçaram o rival republicano, Mitt Romney, a também mudar o tom de seu discurso. Em visita à Flórida, onde uma pesquisa NYT/Quinnipiac divulgada ontem mostra Obama um ponto à sua frente, Romney diminuiu os ataques ao democrata. Nem mesmo citou o nome de Obama.

Ele ainda voltou atrás em seu discurso sobre a Fema. Em 2011, Romney havia sugerido que ela fosse fechada e suas responsabilidades, delegadas aos Estados.

"A Fema desempenha um papel-chave ao trabalhar com Estados para se preparar e responder a desastres naturais", disse. "Como presidente, vou garantir que a Fema tenha os recursos necessários."


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