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Cubanos da Flórida optam pela 1ª vez por um democrata

DE SÃO PAULO

A reeleição de Barack Obama pode entrar para a história por mais um feito: pela primeira vez em mais de meio século, os cubanos-americanos da Flórida votaram mais em um democrata que em um republicano.

Segundo estudo do instituto Pew, com base em pesquisas de boca de urna, Obama venceu no segmento: 49% para o democrata, ante 47% para Mitt Romney. Pelo Twitter, o estrategista do democrata, David Axelrod, festejou os números.

A diferença é ínfima, se comparada à obtida entre os latinos em geral na Flórida (60% contra 39%). É, porém, um sinal de que prometer "mano dura" contra Fidel Castro, como ocorre desde que ele chegou ao poder na ilha em 1959, já não garante vitória automática republicana no grupo.

O motivo da virada é geracional. Obama agradou à nova diáspora cubana, considerada menos ideológica, ao reverter restrições para viagens e para envio de remessas à ilha criadas pelo governo anterior. Romney prometeu reinstalá-las.

O jornal "Miami Herald" citou outra boca de urna, que levava em conta os cubanos-americanos que votaram no dia da eleição (53% a 47% a favor de Obama) e na contagem geral, com votos à distância (52% a 48% pró-Romney). No voto à distância, a média de idade é maior que a geral.

Ontem à noite, os democratas reivindicaram vitória na Flórida. Até a conclusão desta edição, o resultado oficial no Estado não fora divulgado.


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