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Ativistas acusam Síria de matar crianças em ataque a uma aldeia

Rebeldes dizem ter tomado hidrelétrica estratégica no norte do país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ativistas de oposição acusaram ontem as forças do ditador da Síria, Bashar Assad, de matar ao menos seis crianças ao atingir uma escola num ataque aéreo à aldeia de Deir al Asafir, no sul do país. O governo sírio não se manifestou sobre as acusações.

O ataque à escola, segundo os oposicionistas, ocorreu anteontem. Em vídeo divulgado pelos ativistas, é possível ver duas crianças mortas, pessoas carregando corpos e uma mulher gritando, de joelhos, ao lado dos mortos.

A informação foi divulgada no mesmo dia em que os rebeldes disseram ter assumido o controle da hidrelétrica de Tishrin -no rio Eufrates, no norte sírio- e bombardeios da Força Aérea de Assad atingiram região próxima da fronteira com a Turquia.

Não é possível confirmar independentemente nenhuma dessas informações em razão da censura da Síria à imprensa. As restrições à mídia se intensificaram após o início da guerra civil, que matou mais de 30 mil desde 2011.

'DURO GOLPE'

Rami Abdul-Rahman, diretor do Observatório Sírio para dos Direitos Humanos, com base no Reino Unido, afirmou que a tomada da hidrelétrica é um "duro golpe" para a ditadura de Assad.

Segundo Rahman, a usina de Tishrin fornece eletricidade a várias regiões da Síria e está numa área estratégica do Eufrates -rio histórico da região, que nasce na Turquia, atravessa o país e o Iraque e deságua no golfo Pérsico.

Além da usina, os insurgentes chegaram a tomar no domingo uma base de helicópteros do governo perto de Damasco, mas recuaram por temor de ataques aéreos.

Em Atima, a 2 km da divisa com a Turquia, o governo bombardeou uma área dominada por rebeldes do Exército Livre da Síria. De acordo com relatos de testemunhas, a ação causou a fuga de centenas de sírios pela fronteira.

O governo turco -que já revidou ataques sírios, alegadamente acidentais- negocia com a Otan (aliança militar ocidental, da qual a Turquia faz parte) a instalação de novos mísseis perto da fronteira, que tem 900 km.


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