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Chefe das Farc critica governo por ação militar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O chefe da delegação das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Iván Márquez, disse ontem que o presidente Juan Manuel Santos demonstrou "incongruência política" ao rejeitar o cessar-fogo de dois meses declarado pelos rebeldes, de forma unilateral, no dia 19 de novembro.

No sábado, um ataque militar do governo em Nariño, perto da fronteira com o Equador, matou cerca de 20 guerrilheiros.

O governo colombiano ratificou que não haverá trégua de suas ações militares durante as negociações de paz com os guerrilheiros, que serão retomadas hoje em Havana (Cuba) após um recesso de cinco dias.

Nesse período, Bogotá aumentou a pressão sobre os rebeldes por meio de declarações e ações militares, inclusive fixando o prazo máximo de um ano para que um acordo seja alcançado.

A intenção é evitar a repetição do que ocorreu entre 1998 e 2002, quando a desmilitarização em uma tentativa de paz acabou fortalecendo a guerrilha.

Tanto o governo como as Farc apontaram avanços na primeira rodada de negociações, de 19 a 29 de novembro, sobre reforma agrária. Ainda serão debatidos temas como drogas, participação política, abandono das armas e indenização às vítimas.

Estima-se que o conflito com as Farc tenha deixado 600 mil mortos e que o grupo tenha hoje 9.200 membros.


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