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Cúpula chavista fará cerimônia de 'não posse' do presidente na 5ª

FLÁVIA MARREIRO ENVIADA ESPECIAL A CARACAS

A cúpula do chavismo anunciou para depois de amanhã, em Caracas, festa com participação popular e convidados internacionais, uma espécie de cerimônia de "não posse" de Hugo Chávez, hospitalizado em Cuba.

Pela Constituição do país, em 10 de janeiro, Chávez deveria ser juramentado para o novo mandato, para o qual foi reeleito em outubro, diante da Assembleia Nacional.

Com insuficiência respiratória após cirurgia oncológica, está praticamente descartado -ainda que não oficialmente- que o presidente viaje para a solenidade.

"Toda a Venezuela vai vir para cá, para a frente do palácio Miraflores [sede da Presidência]. Todo o povo apoiando nosso presidente de maneira contundente. O povo nas ruas", disse Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional, sentado ao lado do vice-presidente, Nicolás Maduro.

Cabello disse ainda que "vários presidentes" e premiês irão a Caracas para a celebração em "solidariedade" a Chávez. O governo do Uruguai confirmou à agência AFP que o presidente José Mujica planeja ir à Venezuela.

A festa para Chávez sem Chávez parece ser um esforço de blindagem popular e até internacional para a tese defendida pelos governistas de que o presidente pode tomar posse depois de quinta.

A saída é controversa porque, desse modo, não há nenhum prazo constitucional sendo contado para a eventual recuperação do mandatário, cujos detalhes de prognóstico são mantidos em segredo. Para a oposição, a interpretação é inconstitucional.


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