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País passou por caso parecido com Tancredo

DE SÃO PAULO

Em março de 1985, o Brasil passou por cenário de incerteza política semelhante ao que a Venezuela vive hoje quando o presidente eleito Tancredo Neves -primeiro civil escolhido para o cargo após quase 21 anos de ditadura militar- teve de ser hospitalizado na véspera da posse.

Vitorioso na votação indireta do Colégio Eleitoral em 15 de janeiro, Tancredo foi internado em Brasília às 22h de 14 de março, a horas da posse, para operar o que mais tarde se revelou ser um tumor. Transferido para SP, morreria de infecção generalizada em 21 de abril.

Havia dúvidas sobre se o vice de Tancredo, José Sarney, assumiria em 15 de março, já que, assim como o presidente eleito, ele ainda não fora empossado.

O próprio Sarney, conforme relato da Folha na época, defendeu que o presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, ficasse no cargo como interino.

Prevaleceu, porém, com o respaldo do Exército, o art. 77 da Constituição de 1967, emendada em 1969: "Substituirá o presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o vice-presidente".


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