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Primeiro-ministro britânico diz que irá manter coalizão até 2015

Promessa foi feita em meio a divergências com partido do vice

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu ontem manter a coalizão com o Partido Liberal-Democrata, mas avisou que seu Partido Conservador tentará formar maioria nas próximas eleições gerais para governar sozinho a partir de 2015.

Ele negou os rumores de rompimento iminente em entrevista ao lado do vice Nick Clegg, líder da legenda aliada. Os dois têm divergido sobre temas como a presença do Reino Unido na União Europeia e a criação de uma lei para regular a imprensa.

"Algumas pessoas pensaram que a coalizão não sobreviveria ao primeiro Natal, mas já estamos entrando no nosso terceiro ano", afirmou.

Ele e Clegg afinaram o discurso para defender cortes na área social e renovaram a promessa de que as medidas de austeridade serão capazes de tirar o país da recessão.

Ontem, o Reino Unido reduziu o pagamento do tradicional abono às famílias com crianças em idade escolar.

Hoje, o Parlamento britânico deve aprovar um arrocho em aposentadorias e outros benefícios.

BANCOS EM ALTA

Na Europa, a flexibilização de regras internacionais para o funcionamento de instituições financeiras motivou ontem uma alta nas ações de bancos, mas não foi suficiente para tirar as principais Bolsas de Valores do continente do vermelho.

No domingo, os bancos ganharam um prazo de quatro anos, até 2019, para se adequar ao acordo de Basileia 3, um conjunto de exigências mais rígidas de capital para reduzir os riscos de uma nova quebradeira no setor.

Banqueiros alegavam que as regras inibiam a concessão de empréstimos.

Foram registradas altas expressivas do italiano Monte dei Paschi (6,9%, em Milão), do francês Crédit Agricole (3,5%, em Paris) e do alemão Commerzbank (4,2%, em Frankfurt).


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