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Obama pede 'minipacote' contra corte automático

Presidente dos EUA quer evitar que redução de despesa afete economia

Especialistas acham que será preciso cortar US$ 4 trilhões em dez anos para equilibrar Orçamento americano

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

Ante a perspectiva de um novo impasse fiscal, o presidente Barack Obama baixou exigências e pediu ao Congresso dos EUA que aprove pelo menos um "minipacote" fiscal para evitar cortes automáticos de gastos que retardem o avanço econômico.

No mesmo dia, o Escritório Orçamentário do Congresso (CBO, na sigla em inglês) previu que o ajuste deve levar a economia a crescer só 1,4% em 2013 e a retomar o fôlego em 2014, avançando 3,4%.

Já o desemprego continuaria próximo de 8%, diz o CBO, entidade apartidária que produz cálculos e levantamentos para o Legislativo.

"Sei que um pacote completo pode não ficar pronto até 1º de março", disse Obama, citando a data em que, sem ajuste, serão acionados cortes automáticos nos programas federais e na Defesa.

"Se o Congresso [...] não consegue fazer isso a tempo, deveria ao menos aprovar um pacote menor de corte de gastos e reajuste de impostos que adie os efeitos daninhos por alguns meses até poderem substituí-lo por uma solução mais inteligente", propôs.

Um acordo fechado às pressas na virada do ano empurrou para março o gatilho de cortes, que será acionado caso o Congresso fracasse em elaborar uma proposta orçamentária que reduza o crescente deficit fiscal do país. Economistas e políticos estimam que seja necessário cortar US$ 4 trilhões em dez anos para equilibrar o Orçamento.

Ontem, Obama afirmou que as propostas que fizera ao presidente da Câmara, o republicano John Boehner, continuam na mesa -inclusive mudanças na assistência médica à população mais pobre e um teto mais alto de isenção tributária, contanto que a oposição aceite elevar os impostos para a parte mais rica dos contribuintes.


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