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Sob tensão, Egito marca 2 anos sem Mubarak

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

No dia em que a queda do ex-ditador do Egito Hosni Mubarak completa dois anos, duas marchas no Cairo foram convocadas para hoje pela oposição.

Elas serão acompanhadas com tensão, uma vez que há possibilidade de novos confrontos com a polícia.

O motivo das marchas é comemorar a saída do ditador que governou por 30 anos o país e pedir a renúncia do atual presidente, o islamita Mohamed Mursi.

Em comunicado, os principais grupos opositores anunciaram ontem que as marchas sairão às 17h locais (11h de Brasília) de duas mesquitas em direção à praça Tahrir, símbolo da revolução de dois anos atrás.

A oposição pede a queda de Mursi, acusado de tentar impor um Estado islâmico no país. Os oposicionistas também pedem justiça para os "mártires" de recentes distúrbios que resultaram na morte de mais de 50 pessoas.

No segundo aniversário da queda de Mubarak, "já é o momento adequado para que as forças revolucionárias consigam suas demandas de liberdade e justiça social e para que se unam em uma frente única que lidere a revolução até a vitória", dizia a nota.

Entre os grupos que assinaram o documento está o Partido da Constituição, do vencedor do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, a Corrente Popular Egípcia, do ex-candidato esquerdista Hamdin Sabahi, entre outros.

"Em 11 de fevereiro de 2011, o povo egípcio celebrou o fim de 30 anos de repressão, corrupção e sabotagem", diz o comunicado.

Os líderes das marchas de hoje sublinham que Mursi não cumpre promessas e tem derramado sangue de egípcios. "O novo regime tem criado novas formas de tortura, sequestro e repressão."

MUFTI

A Irmandade Muçulmana, sigla à qual Mursi é ligado, indicou um dos seus principais membros, Abdul Rahman al Bar, 50, para o influente cargo de mufti do Egito, o líder islâmico supremo do país.

O anúncio gerou críticas de outros grupos que acusam a Irmandade Muçulmana de querer dominar todas as instituições do país.

Rahman al Bar esteve preso durante a ditadura de Mubarak e, mais recentemente, foi um dos acadêmicos que ajudou a redigir a nova Constituição do país adotada em dezembro.


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