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Opinião

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Painel do Leitor

Política

Até tu, Cony? Todas as centrais sindicais tentaram pegar "carona" nos movimentos populares de junho, mas, no artigo "Pelas barbas da história" ("Opinião", 14/7), o colunista cita só a CUT e, de quebra, o PT. Por quê?
Já Elio Gaspari fala que as manifestações sindicais foram movidas a mimos de R$ 70, sem citar o nome da central sindical indigitada, colocando em suspeita todas as outras ("Vem pro capilé!", "Poder", 14/7). Por quê?
A Folha também atribui a interlocutores, sem dar nomes aos bois, a informação de que as relações entre Dilma e Lula pioraram ("Após manifestações, Lula e Dilma vivem desgaste na relação", "Poder", 14/7). Por quê? Isso é fato ou opinião?

Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)

Autismo

A reportagem "Teste avalia droga contra mal genético similar ao autismo" ("Saúde", ontem), que tratou de pesquisas genéticas sobre a síndrome de Rett, comete erro primário: essa síndrome, conhecida desde 1966 por meio de trabalhos de Andreas Rett e aprofundada pelas pesquisas de Hagberg e colegas em 1983, não faz parte da classe dos Transtornos do Espectro do Autismo desde a publicação do DSM-4. Não é verdade que deixou de sê-lo na edição do DSM-5 (2013).
A insistência de certos pesquisadores em afirmar que Rett e o autismo são parte de uma mesma categoria não tem qualquer sustentação científica.
Os manuais psiquiátricos podem ser publicamente acessados, e nada justifica que jornalistas reproduzam tais conceitos.

Manuel Vázquez Gil, psicólogo e psicanalista clínico (São Vicente, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA RAFAEL GARCIA - Não há erro na reportagem. No DSM-4, a síndrome de Rett era um "transtorno invasivo do desenvolvimento", categoria que também incluía o autismo. Aquela edição do manual não tinha consolidado o conceito de "espectro" de doenças do autismo logo no início. No DSM-5, o autismo e síndromes mais similares foram definitivamente englobados na categoria de "doenças do espectro do autismo", que excluiu Rett. O problema de a equiparação de síndrome de Rett com autismo não ser consensual foi discutido num dos três textos que compõem a reportagem.

Medicina

O debate sobre a formação médica no Brasil está inteiramente equivocado. O foco deveria ser melhorar e expandir a residência médica em todo o país e incluir estágios dos residentes no interior sob supervisão direta, se possível, ou à distância, via telemedicina, com supervisores de alto nível. O exame de seleção poderia ser unificado nacionalmente. Mais qualidade na formação e na assistência via real fortalecimento da residência médica: eis o caminho que ninguém consegue enxergar.

Marcelo A. Holanda, médico (Fortaleza, CE)

Armas

Meus parabéns pela reportagem sobre o clube de tiro ("Paulistas se armam contra a insegurança", "Cotidiano" e "TV Folha", 14/7). Parabéns também à Folha por dar espaço para tal assunto, que é tão mal tratado pelos outros veículos de mídia.

André Eduardo G. da Silva (Limeira, SP)

Ambiente

A reportagem "Cantareira é desmatada sem compensação" ("Cotidiano", ontem) contém uma série de inverdades, a começar pelo título. Entre as medidas compensatórias pela construção do Rodoanel Norte, a cargo da Dersa, estão o plantio de 1,667 milhão de árvores, além de 125 condicionantes ambientais. Há também a possibilidade de transferência para São Paulo dos remanescentes de desapropriação nas áreas de parques. A supressão vegetal no Itaguaçu foi autorizada pela Cetesb, embasada na lei complementar nº 140, de 8/12/2011, que dispensa aval formal da Prefeitura de São Paulo.

Carlos Alberto Silva, da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Logística e Transportes (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EDUARDO GERAQUE - Não existe nenhum acordo formal entre a Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado para compensar a destruição das áreas verdes municipais. O plantio de 1,667 milhão de árvores é uma exigência da Cetesb, agente licenciador estadual, mas não existe nenhuma garantia de que vá beneficiar áreas municipais. A lei complementar não exime o licenciador de respeitar as normas do município.

Judiciário

Citada na reportagem "Filhas da corte" ("Poder", 14/7), gostaria de esclarecer o real sentido da declaração a mim atribuída: não tenho expectativa quanto ao resultado [da disputa de vaga de desembargadora], posto que não posso fazer nenhum prognóstico, já que a escolha é feita livremente, de acordo com parâmetros e critérios da presidenta da República. Nesse longo processo de elaboração da lista, a única etapa objetiva é feita pela OAB, ao votar a lista sêxtupla.

Rosane Lucia de Souza Thomé, Advogada (Rio de Janeiro, RJ)

Sobre a carta do advogado Gustavo Romano (Painel do Leitor, 12/7), eu não disse --como ele afirma-- "que não era problema da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) ou do Conselho da Justiça Federal" a preocupação com os custos do MPF e da AGU com os novos tribunais. O que afirmei é que não competia ao Conselho da Justiça Federal prever gastos com o MPF ou a AGU, pois são órgãos orçamentários distintos da Justiça Federal.
Os custos de cargos na estrutura desses órgãos não serão superiores aos dos próprios tribunais, até porque já possuem estrutura nas cidades que receberão os novos tribunais.

Nino O. Toldo, presidente da Ajufe (Brasília, DF)


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