Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

Papa
Enganam-se aqueles que, baseados no título da reportagem da Folha sobre a entrevista do papa Francisco ("Papa critica a obsessão' da igreja por aborto e união gay", "Mundo", ontem), imaginam que a igreja vá flexibilizar a aceitação de alguns casos de aborto ou o casamento gay.
A posição do papa é de ordem pastoral, e não doutrinária. O que ele pede é mais piedade, principalmente para com aqueles que cometeram aborto. A posição dele em nada difere da de seus dois antecessores.
FLÁVIO CARDOSO (Guariba, SP)

Mensalão
Ao contrário do que afirmam alguns eminentes advogados, o ministro do STF Celso de Mello não utilizou o fundamento do "duplo grau de jurisdição" para admitir os embargos infringentes. Citou-o apenas como contraforte de sua argumentação central, que se baseou fundamentalmente no "due process of law" (o devido processo legal).
O ministro foi muito claro ao referir-se ora ao "postulado do duplo exame", ora ao "critério de duplo reexame". É verdade que se referiu mais de uma vez ao "duplo grau de jurisdição", mas para enfatizar, fortalecendo sua argumentação, que os tratados internacionais assinados pelo Brasil garantem a ampla defesa dos acusados.
TALES CASTELO BRANCO, advogado (São Paulo, SP)

-

O ministro Celso de Mello justificou seu voto dizendo, entre outras coisas, que o STF, como última instância, deveria ser imparcial. Pergunto: aceitar incontáveis recursos até que os crimes prescrevam é ser imparcial?
MAURÍCIO LUÍS SILVA (São João da Boa Vista, SP)

-

Quem espera coerência da Justiça acordou de alma lavada. Parabenizo Celso de Mello por não ter se deixado levar pelo clima de "caça às bruxas" instituído por parte do tribunal.
ANGELINA SANTORO (Recife, PE)

-

Barbara Gancia foi brilhante em seu artigo "Sobrou para o Ulysses" ("Cotidiano", ontem). Foi ótimo ela ressaltar como é seletiva a indignação de muitas pessoas com o atual julgamento do STF. Também ouvi barbaridades sobre o ministro Celso de Mello, como se ele tivesse nos impedido de punir os "monstros" que destroem esta nossa Suécia, que não possui assassinos e corruptos à solta.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

-

Delúbio Soares acertou na mosca quando vaticinou que o mensalão iria virar "piada de salão". Sugiro que o caso vire um enredo de escola de samba, com destaque para os petistas envolvidos e, na comissão de frente, em um belo carro alegórico, o famoso decano do Supremo.
LUIZ TOLEDO (Maceió, AL)

Chile
Professor titular de obstetrícia da Universidade do Chile em 1973, não entendo como a Folha publica um artigo tão desrespeitoso para com a verdade e a memória de um político que preferiu dar a vida a violar a democracia, pintando-o grotescamente como um ditador ("E se Allende fosse vitorioso em 1973?", de Leandro Narloch, Tendências/Debates, ontem).
Se o autor, em lugar de usar sua imaginação, tivesse se informado em fontes mais insuspeitas como o Relatório Clark, resultado de investigação do Senado dos EUA para averiguar a participação da CIA no golpe militar de Pinochet, teria visto que as informações recebidas pelo governo norte-americano em setembro de 1973 indicavam que o temor de que Salvador Allende se desviara do caminho democrático havia se mostrado infundado. A Folha deveria dar amplo espaço para corrigir essa ofensa gratuita a todos os chilenos.
ANIBAL FAÚNDES, professor emérito da Unicamp (Campinas, SP)

Sabiá-laranjeira
Lendo a reportagem "Durma com um barulho desse" ("Cotidiano", 16/9) com meus colegas do 5º ano da Escola Dom Edmund Benedict Nugent, fiquei triste ao saber que pessoas reclamam do canto do sabiá-laranjeira. Não deveriam, pois ele é muito bonito e faz parte da nossa natureza.
Eu moro no interior de São Paulo e acredito que o canto dos pássaros acalma, alivia o estresse e tenho o privilégio de receber pássaros em minha janela e no meu quintal todos os dias. Casos como esse servem para refletirmos. Será que nos desacostumamos a conviver com a natureza e apreciá-la?
QUÉSIA OLIVEIRA DOS SANTOS (Silveiras, SP)

Correios
Sobre o texto "Paralisações afetam também Correios e bancos" ("Folha Ribeirão", ontem), os Correios esclarecem que, diferentemente do que foi divulgado, 97% do efetivo da empresa em Ribeirão Preto trabalharam na quinta-feira (19). Os números são apurados por meio de sistema eletrônico de presença. Todas as agências estão abertas.
A proposta dos Correios contempla reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%), reajuste de 6,27% nos benefícios, vale-extra de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro, e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal.
Além disso, a empresa já assegurou a manutenção de todos os atuais direitos dos trabalhadores em relação ao plano de saúde.
THELMA YEDA RODER KAI DA SILVA, gerente de representação institucional dos Correios (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA VENCESLAU BORLINA FILHO - A posição dos Correios está contemplada no texto. Sobre a adesão à greve em Ribeirão Preto, leia abaixo a seção Erramos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página