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Outro lado

Ex-presidente de associação diz que vai recorrer; juíza alega ter sido enganada

DE SÃO PAULO

O juiz Moacir Ferreira Ramos, ex-presidente da Ajufer, disse que recorrerá da decisão, pois sofreu "extremo cerceamento de defesa": "Nunca disse que não tinha responsabilidade. Assumo e estou pagando. Mas o único culpado sou eu?", questionou.

Ele disse que todas as contas da Ajufer foram aprovadas pelo Conselho Fiscal.

Segundo ele, o tribunal não permitiu perícias nem a apresentação de provas: "Eu nem sequer fui interrogado e não pude apresentar as minhas alegações finais".

Ramos apontou vícios no processo: "O relator já tinha sido escolhido antes de proclamada a abertura do processo". Disse que alegou a suspeição de dois relatores, mas o pedido não foi julgado: "Em conluio, eles fizeram decisões idênticas, para prejudicar meu direito de defesa".

"Fui uma vítima, fui enganada", disse a juíza Solange Salgado: "Assinei contratos em confiança, mas houve liberação de dinheiro com contratos em branco. Em alguns casos falsificaram minha assinatura". Ela disse que, "na presidência, não tinha como saber os valores que foram liberados sem contrato".

Segundo a magistrada, "o TRF-1 conseguiu separar quem atuou e quem foi usado". A juíza afirmou que seus advogados vão avaliar se devem recorrer da decisão.

A reportagem não conseguiu ouvir os juízes Hamilton de Sá Dantas e Charles Renaud Frazão de Moraes, e a FHE. Nas várias vezes em que foi consultada, a fundação do Exército não se manifestou.


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