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Com clima eufórico nas ruas, pontífice abraça crianças

DO RIO

Se havia dúvida sobre o clima das ruas para a visita do papa Francisco ao Rio, seu primeiro passeio, ontem à tarde, mostrou que o tom será de euforia e comoção.

Uma multidão estimada pela PM em 15 mil pessoas recebeu o papa com empolgação no centro da cidade.

Segundo a PM, por volta das 16h já havia 2.000 pessoas esperando o papa ao longo da avenida Chile, endereço da catedral metropolitana do Rio, onde ele pegou o papamóvel às 17h02.

O público ansioso por vê-lo incluía tanto os peregrinos e voluntários da Jornada Mundial da Juventude quanto os cariocas que trabalham no centro --os prédios ao longo do trajeto tinham gente nas janelas, muitas fazendo chuva de papel picado à medida que o comboio passava.

Todo espaço que pudesse ser escalado para dar uma melhor visão do papa foi usado --árvores, postes, andaimes, as escadarias do Theatro Municipal e da Biblioteca Nacional. As calçadas estavam cercadas por grades, impedindo o acesso às ruas.

Além das grades, havia ainda um cordão de isolamento feito por voluntários da Jornada Mundial da Juventude e outro formado por policiais.

Assistindo à TV por celulares, as pessoas acompanhavam a trajetória de Francisco desde o pouso do avião --"ou ou ou, o papa já chegou", gritaram após o desembarque.

Peregrinos de Chile, Venezuela, Argentina e outros países de língua espanhola agitavam bandeiras de suas nações e entoavam cantos em referência a seus países e à visita papal. "Esta es la juventud del papa" era um dos coros ouvidos nas ruas.

Assim que o carro do papa se tornava visível ao longo do trajeto, uma gritaria o recebia e só parava após o comboio sumir de vista. Em pé no papamóvel o tempo inteiro, com o carro aberto nas laterais, Francisco acenava e sorria constantemente. Também abençoou ao menos quatro crianças ao longo do caminho.

Gritos de "ah, eu vi o papa" seguiram-se à sua passagem. Ao fim do percurso, ele entrou no Theatro Municipal para pegar o carro que o levaria ao Palácio Guanabara, o que fez a multidão cercar o prédio.

BÊNÇÃO

A evangélica Thaís Albuquerque Ramos, 26, se emocionou ao ver a filha Izadora, de um ano e oito meses, nos braços do papa. Ramos acompanhava uma amiga católica, de Brasília, quando foi surpreendida com o pedido do pontífice para segurar a menina. "É muito emocionante. Não sei explicar a sensação. As minhas pernas começaram a tremer", disse, chorando, a mãe.


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