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Petistas estão divididos sobre criação de CPI dos transportes

DE BRASÍLIA

Petistas se dividiram ontem sobre a notícia de que o ex-governador José Serra (PSDB) sugeriu um acordo à multinacional Siemens para evitar atraso em uma compra de trens.

Desde terça-feira designado pela liderança do PT na Câmara para coletar assinaturas para criar uma CPI sobre o caso, o deputado federal Paulo Teixeira (SP) disse ver indícios de crime na atuação de Serra e avaliou que a reportagem publicada ontem na Folha dá combustível para a criação imediata da CPI.

Até ontem, porém, a busca por assinaturas nem sequer havia começado. Já o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) defendeu cautela: "Eu não quero fazer com os outros o que fizeram conosco. Condenar antes da hora, condenar sem saber", disse.

O deputado Ricardo Berzoini (SP) defendeu uma "apuração rigorosa" e disse que "os elementos são contundentes". Mas também defendeu cautela.

"Sempre sou cauteloso com qualquer notícia desse tipo, porque é preciso sempre preservar o direito de defesa."

Cândido Vaccarezza (SP) disse que é preciso garantir "amplo direito de defesa e apurar os fatos com rigor". No Senado, o líder do partido, Wellington Dias (PI), defendeu cautela e disse confiar nas investigações já conduzidas.

Aliados de Serra defenderam o tucano. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que o ex-governador deveria ganhar um "prêmio de honra ao mérito" pela atitude de ameaçar suspender a licitação para garantir o pagamento do menor preço.


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