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Justiça libera CPI dos Ônibus no Rio, mas vereadores suspendem sessão

Confronto de anteontem vira 'guerra de vídeos' em redes sociais

DO RIO

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que a CPI dos Ônibus da Câmara Municipal pode continuar, negando pedido feito por um grupo de vereadores de oposição.

Eles contestam o fato de a comissão ter quatro vereadores de partidos da situação e apenas um da oposição, o que desrespeitaria a proporcionalidade entre os partidos.

O mérito da questão ainda não foi julgado, mas, com a decisão, seria possível a realização da sessão marcada para hoje.

Apesar disso, a sessão foi suspensa. De acordo com a Mesa Diretora da Câmara, não haveria tempo hábil para preparar os trabalhos.

A Câmara tem 51 vereadores, dos quais 40 são da base do governo e 11 da oposição.

DESTRUIÇÃO

Um dia após mais um protesto violento, rastros de destruição se espalhavam ontem da rua das Laranjeiras, zona sul, até o centro da cidade. Ônibus, agências bancárias, latas de lixo e uma concessionária foram depredadas.

Ao menos dois carros de uma concessionária da Volkswagen foram depredados. Pedras arremessadas por manifestantes estilhaçaram as portas de vidro da loja.

"Fica o prejuízo muito mais moral, porque a gente tem seguro. É a indignação de você trabalhar, gerar emprego, pagar imposto e estar sujeito a esses vandalismos", disse Francisco Veríssimo, sócio da concessionária.

Dez pessoas foram detidas, entre elas um adolescente. Todos assinaram um termo e foram liberados. Seus nomes não foram divulgados.

Segundo a PM, um policial militar ficou ferido na cabeça ao ser atingido por uma pedra e levou oito pontos.

O confronto se transformou ontem em uma "guerra" de vídeos nas redes sociais. O grupo Mídia Ninja exibia imagens de manifestantes sendo agredidos por PMs com cassetetes; a PM divulgou imagens de ataques de ativistas contra policiais.


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