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Ministro do Trabalho diz ter apoio de Dilma para reformular pasta

Desgastado por ações da PF, outro membro do alto escalão pediu demissão ontem

DE CURITIBA DE BRASÍLIA

Com o cargo em risco após denúncias de desvios em convênios da pasta, o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse ontem que vai "reformular todo o ministério" e que tem o apoio da presidente Dilma Rousseff para isso.

Dias se reuniu anteontem por cerca de duas horas com a presidente, que, segundo ele, determinou que o ministério, controlado pelo PDT desde 2007, tome todas medidas para impedir novos desvios.

"Vamos mudar, modernizar. Eu tenho vontade política e a cobrança da presidente para isso", afirmou Dias, durante discurso na abertura do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais do Trabalho (Fonset), em Curitiba.

Dias também reforçou que pretende fazer uma auditoria rigorosa nos contratos da pasta. "Não vai ficar nada para trás. Tudo o que tiver a possibilidade de dar errado não vai ter mais."

Nesta semana, a Polícia Federal deflagrou operação por causa de um suposto desvio de R$ 400 milhões do ministério de acordos com uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) feitos nos últimos cinco anos. A investigação resultou na prisão de dois funcionários da pasta e provocou a queda do número 2 do Ministério do Trabalho, o secretário-executivo Paulo Roberto Pinto.

DEMISSÃO

Na tarde de ontem, o secretário de Políticas Públicas do ministério, Antônio Sérgio Alves Vidigal, também pediu demissão.

A Folha mostrou nesta semana que grampos com autorização judicial feitos em outra operação da PF --a Pronto Emprego-- registraram conversas Vidigal e o padre Lício de Araújo Vale, diretor da ONG Ceat também suspeita de envolvimento em desvio de verbas públicas no Trabalho. Para a PF, os diálogos mostraram uma proximidade indevida entre o ex-secretário e o diretor da ONG.

Na última operação, a polícia prendeu uma das principais assessoras de Vidigal.


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