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Barbosa tenta decidir sobre perda de mandatos, mas é voto vencido

DE BRASÍLIA

O ministro Joaquim Barbosa tentou colocar em votação ontem se cabe ao tribunal definir a perda do mandato dos deputados condenados ou trata-se de uma decisão a ser tomada pela própria Câmara.

Seu argumento foi o de que era a última sessão em que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, participaria.

O tema é polêmico e deve gerar novas discussões entre os ministros do Supremo.

Dos 25 condenados no processo do mensalão, são hoje parlamentares João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Também é possível que o petista José Genoino assuma uma vaga na Câmara em janeiro.

A proposta de Barbosa, porém, não prosperou, e quase gerou um bate-boca com o revisor do processo, Ricardo Lewandowski. Ele argumentou que uma ordem de julgamento deveria ser seguida.

Barbosa, então, rebateu o colega e disse que caberia a ele, relator, estabelecer a sequência que entender necessária. "A ordem é a desordem. A ordem é o caos", ironizou, então, Lewandowski.

A discussão logo foi desfeita, quando Ayres Britto e outros ministros argumentaram que o tema era complexo e não poderia ser resolvido de forma tão rápida.


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