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Chalita abre mão de sigilo para rebater acusações

Investigado por Promotoria, deputado diz manter meta de ser candidato em 2014

DE SÃO PAULO

O deputado federal e ex-secretário da Educação Gabriel Chalita (PMDB-SP) disse que abre mão de seus sigilos bancário e telefônico para rebater as acusações de enriquecimento ilícito, corrupção e fraude em licitação investigadas pelo Ministério Público.

"Pode investigar tudo da minha vida", disse ele, em entrevista publicada hoje pelo "O Estado de S. Paulo".

A Folha revelou no último dia 23 que a Promotoria instaurou 11 inquéritos para investigar Chalita a partir de depoimentos do analista de sistemas Roberto Grobman, que diz ter sido assessor dele.

Chalita foi acusado, por exemplo, de ter a reforma de seu apartamento paga por uma empresa educacional em troca de favorecimento em contratos públicos.

O deputado disse ao jornal ter comprovantes de que pagou essas despesas e que só faz pagamentos por meio de transferências bancárias, cheques ou cartões de crédito. "Está tudo registrado. É pegar e mostrar."

Chalita disse que Grobman foi "instrumentalizado" e que a apresentação das denúncias pode ter sido montada por integrantes da campanha de José Serra (PSDB-SP) na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012.

Ex-assessores do tucano admitiram ter recebido a denúncia e encaminhado Grobman à Promotoria, mas negam uso político. Serra já negou envolvimento no caso.

Chalita disse que, apesar das acusações, ainda quer ser candidato em 2014 a governador ou a deputado.


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