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Ribeirão

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Câmara vai apurar denúncia contra vereador de Araraquara

Advogados de envolvidos alegam que prisões são irregulares

DE RIBEIRÃO PRETO

Os integrantes do Conselho de Ética da Câmara de Araraquara vão apurar as suspeitas de crimes eleitoral e administrativo que envolvem o vereador e ex-secretário da Agricultura Ronaldo Napeloso (DEM).

Ele e a assessora Maria Helena Scuoppo foram presos anteontem na Operação Schistosoma, da Polícia Federal, que apura casos de corrupção e fraude em programas sociais do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB).

De acordo com a PF, indícios apontam para a cobrança de valores como condição para a concessão de áreas públicas a empresas e desvios de recursos do programa de agricultura familiar, com o uso de "laranjas".

Ainda foram presos sob a suspeita de envolvimento os coordenadores da Secretaria da Agricultura Hélio Aparecido Azevedo e Cristiano Rumaqueli, e o coordenador de Projetos Ademir Palhares.

De acordo com o presidente da Câmara, o vereador João Farias (PRB), foram requisitados os inquéritos à polícia e à Promotoria Eleitoral.

O advogado de Napeloso, Edson Luiz Silvestrin Filho, afirmou que ainda estuda o caso e que aguarda a decisão da Justiça sobre o habeas corpus solicitado para tirar o vereador da prisão.

"Foi uma prisão irregular e desnecessária", disse.

O advogado da assessora Maria Helena, Rafael Falconi, afirmou ontem que só poderia dar declarações hoje. A Folha não conseguiu localizar os representantes de Palhares e Rumaqueli.

O advogado de Azevedo, Humberto Fernandes Canicoba, negou a participação do coordenador nas suspeitas e disse que aguarda a revogação da prisão "ilegal".


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