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Ribeirão

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Julho tem nova queda no nível de emprego

Indústrias de Franca apresentaram o pior desempenho em São Paulo no mês, segundo levantamento do Ciesp

Situação também foi negativa em São Carlos e Sertãozinho; setor culpa PIB fraco e a retração no consumo

DE RIBEIRÃO PRETO

O nível do emprego nas indústrias voltou a cair em julho em polos do setor na região de Ribeirão Preto. A situação mais crítica foi a de Franca, que apresentou o pior desempenho do Estado.

De acordo com o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), a cidade perdeu 5,89% das vagas que tinha. Desde abril, o índice é decrescente na cidade.

Embora ruim, a situação de Franca não é um caso isolado na região. São Carlos e Sertãozinho também tiveram retração no mês (veja quadro nesta página).

Na avaliação do diretor regional do Ciesp em Ribeirão Preto, Guilherme Feitosa, o PIB fraco e a queda no consumo, provocados pela inflação e pelo aumento no endividamento das famílias, frearam a produção industrial.

"A indústria está com o estoque alto. Neste ano todo mundo teve como base a informação de que o PIB seria maior", disse Feitosa.

Só que agora, com os estoques altos e a economia num ritmo menor, as empresas demitem e esperam os estoques diminuírem.

A avaliação é partilhada pelo presidente do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), José Carlos Brigagão do Couto. A indústria calçadista, segundo ele, talvez seja o último setor a ser afetado pela crise.

Citando dados do Caged (Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados), ele afirmou que o número de vagas na indústria calçadista de Franca em julho supera os níveis de emprego dos últimos seis anos, com 27,6 mil vagas, ante as 25,1 mil em 2008.

"Não sabemos o que vai acontecer daqui para a frente. Se as expectativas [da economia] continuarem assim, vamos reduzir vagas. Mas pode ser que comecemos a contratar a partir de outubro, para as vendas de fim de ano."

SEM RECUPERAÇÃO

No acumulado dos últimos 12 meses, até julho, a indústria perdeu 1,29% das vagas no Estado de São Paulo. Somente em 2013, no entanto, o saldo é positivo (2,08%).

A estimativa do Ciesp é de que 2013 termine com um ganho de 10 mil a 15 mil vagas, o que não seria suficiente para recuperar as 53 mil vagas fechadas no ano passado.


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