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Ex-comandante diz que não estava armado
DE RIBEIRÃO PRETOO ex-comandante da Guarda Civil Municipal de Barrinha William Américo Campanini disse em depoimento ontem que não estava armado no último dia 9 e que, portanto, não matou o soldador Thiago Antônio da Silva.
Ele disse desconhecer o autor do disparo contra o jovem que originou uma série de protestos na cidade.
A versão de Campanini é um pouco diferente da relatada pelos ex-colegas de GCM Diógenes Leandro Bisco, 33, e Roberto Alves de Lima, 40, à Delegacia de Investigações Gerais de Sertãozinho.
Segundo o delegado Rodrigo Pimentel Bortoletto, Campanini disse ter sido ameaçado pelos cinco rapazes que ali estavam e, por isso, houve um início de confusão.
Em relato, o ex-comandante disse que, em determinado momento, houve um tiro. Foi, então, que ele viu Silva no chão já ensanguentado.
Os dois guardas contaram ao delegado que discutiam com três amigos de Silva, enquanto o ex-comandante brigava com o soldador e um amigo que o acompanhava.
Nessa hora houve o disparo. "Bisco e Lima disseram que Campanini não estava no foco de visão deles quando houve o crime, [mas afirmaram] que o amigo estava desarmado", disse Bortoletto.