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Ribeirão

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Receita Federal e polícias investigam rede e possível crime

Contrabando e falsificação são as principais suspeitas; migração ilegal de bolivianos também é fiscalizada

Associação de lojistas do Brás diz que feiras são "danosas" para o comércio; organizador se defende de acusação

DE RIBEIRÃO PRETO

A Receita Federal, em parceria com as polícias Federal, Civil e Militar, investiga a realização das "feirinhas do Brás" no Estado de São Paulo. O objetivo é averiguar, principalmente, os crimes de contrabando e falsificação.

A delegacia da Receita Federal de Araçatuba (a 527 km de São Paulo), onde a feira foi proibida no mês passado, oficiou os 84 municípios da circunscrição alertando contra os possíveis crimes.

Numa operação em Glicério (a 490 km de São Paulo), um agente da receita flagrou a venda de produtos falsificados, contrabandeados e sem nota fiscal. Havia muitos bolivianos, o que inclui apuração da Polícia Federal.

"Estamos identificando essas pessoas [organizadores]. Comprovados os crimes, elas serão denunciadas. Isso [feirinhas] está se tornando um problema sério para as cidades", disse o delegado da Receita de Araçatuba, Edemilson Nunes Freitas.

Em Bauru (a 329 km de São Paulo), uma operação da Receita Federal local apreendeu as mercadorias da feira que era realizada. Do começo do ano até agora, o órgão já apreendeu R$ 48,3 milhões em mercadorias no Estado.

BRÁS

A Alobrás (Associação de Lojistas do Brás) afirmou em nota que as feirinhas são "extremamente danosas para o comércio do Brás e, consequentemente, para o comércio local que recebe as chamadas feiras itinerantes".

"Por não serem regularizadas, elas representam concorrência desleal para o lojista legalizado, que paga impostos e, por isso, não consegue abaixar seus preços", diz o texto.

Na nota, a Alobrás declara ainda que as feirinhas "mancham o nome do bairro e o reduzem apenas ao comércio informal, com mercadorias de péssima qualidade".


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