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Ribeirão

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Entraves são salário e falta de estrutura

DE RIBEIRÃO PRETO

Os salários não atrativos, somado às condições de trabalho e até ao risco de ser agredido por familiares de pacientes, acabam por desestimular médicos a atuar na rede municipal.

A opinião é do conselheiro estadual do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) Isac Jorge Filho.

Além da remuneração considerada baixa, há locais com condições precárias, diz ele. "Se o plantonista ao diagnosticar precisa, por exemplo, de uma endoscopia, esse exame não ficará pronto até o fim do seu plantão."

"Então você não vê sequência no seu trabalho, e isso acaba por atingir a satisfação profissional."

O risco de violência também afugenta médicos em início de carreira. "Parece que médico virou profissão de risco. As pessoas acham que todas as falhas no sistema de saúde são do médico", afirmou.

Sobre a dificuldade de achar médicos de algumas especialidades, Jorge Filho aponta haver essa situação principalmente para os de saúde da família.

"Já avançamos, há mais médicos assim hoje, mas nas faculdades de medicina ainda existe a cultura da especialidade", disse.


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