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Ribeirão

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Faltam especialistas em saúde da família no Estado

DE RIBEIRÃO PRETO

Mesmo na Grande São Paulo, onde é difícil saber de cor o nome de um médico formado em saúde da família, como acontece em Registro, ainda há carência de profissionais com residência nessa área.

Para atender a um universo de 19,681 milhões de pessoas, há 194 médicos morando na área da Grande São Paulo com formação específica em saúde da família.

Na região de Ribeirão, por exemplo, que tem 6% da população da região metropolitana, há 45 médicos com essa mesma formação.

O Estado possui 440 profissionais com residência médica em saúde da família. Isso significa que, se pudessem ser distribuídos igualmente, não haveria um para cada um dos 645 municípios paulistas.

No Brasil, os desafios se ampliam: são apenas 2.632 médicos com essa titulação.

Assim como ocorre no Vale do Ribeira, prefeituras de todo o país "improvisam". Equipes do Programa de Saúde da Família são compostas, na maioria, por médicos de clínica geral ou pediatria.

O Ministério da Saúde quer ampliar a formação de recém-graduados ou generalistas (sem especialização) em carreiras com mais demanda no serviço público.

Entre as carências estão saúde da família, clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e cirurgia geral. Até 2014, serão oferecidas mais 4.000 bolsas de residência no país. Atualmente, já são 1.268 vagas subsidiadas.

Não há uma meta de número ideal de médicos por habitante, diz o ministério. A pasta, porém, inspira-se na proporção no Reino Unido, de 2,7 médicos por mil habitantes. No Brasil, ela é de 1,95, afirma o Cremesp -o ministério calcula 1,8.


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