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Na TV

Novela é versão exagerada da Istambul real

TONY GOES COLUNISTA DO "F5", EM ISTAMBUL

Quer conhecer a casa de Mustafa (Antonio Calloni) em Istambul? A fachada é nada menos que o palácio de Küçüksu, uma das últimas residências imperiais construídas pelos sultões otomanos.

Fica na margem asiática do Bósforo e é aberto à visitação. Já o interior está no Projac, no Rio, mas a decoração foi inspirada no ainda mais esplêndido palácio Dolmabahçe.

Assim é a Istambul de "Salve Jorge": uma versão exagerada da realidade, como quase todas as cidades retratadas pela ficção.

A novela, que começou mal das pernas e agora está subindo na audiência, atrai cada vez mais turistas brasileiros que querem ver de perto seus cenários, como a boate das mulheres traficadas --que não existe. Pelas cenas em que Morena (Nanda Costa) aparece fugindo pelas ruas, o lugar ficaria no bairro boêmio de Tarlabasi.

Outros personagens trabalham no Grand Bazaar, parada obrigatória. Já a rua onde eles costumam se cruzar é inspirada na Istiklal, a mais movimentada artéria comercial da cidade, mas também se situa nos estúdios globais.

Ela não corresponde exatamente a nenhum lugar real, mas a precisão dos detalhes impressiona. A diretora de arte Fernanda Bedran esteve na Turquia em 2012 e coletou centenas de objetos, de garrafas de água a sacolas de supermercado, para depois reproduzi-los no Brasil com perfeição absoluta.

E ainda há a basílica de Santa Sofia, onde o casal de protagonistas levou um pito de uma das curadoras por causa de uma ardente cena de beijo. É praticamente impossível para um brasileiro contemplar o belíssimo mosaico do Cristo Pantocrator, que aparece na abertura da novela, sem cantar mentalmente: "Salve Jorge"!


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