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Turismo

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Simulação de canto de ave deve ser feita com bom senso

DE SÃO PAULO

O uso de gravadores imitando o canto dos passarinhos é polêmico.

"Tem que haver bom senso", diz o ornitólogo Dante Buzzetti, que tem um livro sobre o assunto ("Berços da Vida - Ninhos de Aves Brasileiras", editora Terceiro Nome). "Há fotógrafos que ficam meia hora com o playback, isso não pode."

E por que não pode? Porque o canto "simulado" atrapalha a vida dos passarinhos. "A ave pode, por exemplo, parar de alimentar seu filhote para proteger o território achando que há um outro passarinho invadindo", diz Dante.

Os guias também devem usar o recurso com cautela. Alguns, afirma Dante, abusam do playback para deixar o turista satisfeito.

Em parques nacionais, o uso do recurso é proi- bido desde 2005, quan- do foi feito o plano de manejo das unidades de conservação.

"A atividade de birdwatching' é bem-vinda, queremos que turistas entrem em contato com os pássaros", afirma Paola Ribeiro, analista ambiental do parque nacional da serra da Canastra. "Mas precisamos evitar o impacto na fauna. Então, guias, sem playback."

Apenas pesquisadores podem usar o gravador, com autorização.

Veja galeria de fotos de aves em
folha.com/turismo


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