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Ordem militar cristã moldou cultura maltesa

TRADUÇÃO HELOISA JAHN EM MALTA

Malta tem presença humana há quase 7.000 anos, foi ocupada por gregos, fenícios, romanos, bárbaros, árabes, italianos, franceses, ingleses.

Mas ninguém moldou mais sua história que a Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta.

Estruturada entre 1023 e 1099, a ordem acabou expulsa da Terra Santa pelos muçulmanos. Foi para Rodes, de onde acabou expulsa novamente.

Receberam Malta do rei da Sicília em 1530 para defender o sul italiano e rotas comerciais da ameaça das frotas otomanas.

Em 1565, ocorreu o Grande Cerco, no qual derrotaram de vez os muçulmanos e ganharam fama e poder. As ilhas maltesas se desenvolveram e viraram o centro arquitetônico magnífico que são.

Há poucas cidades importantes no continente sem ao menos uma igreja da ordem. Basta procurar sua peculiar cruz de oito pontas, representando as oito divisões nacionais dos cavaleiros: italianos, portugueses, alemães e assim em diante.

Em 1798, contudo, os cavaleiros não resistiram à chegada de Napoleão e entregaram a ilha pela primeira vez.

Uma revolta popular ocorreu em 1800 e deu lugar à entrada voluntária no Império Britânico.

Os cavaleiros então debandaram pela Europa. São ainda uma entidade nacional sem Estado, contudo, e possuem embaixadas em todo o mundo, Brasil inclusive.


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