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Agora nacional, Mitsubishi ASX busca a liderança do segmento

Crossover feito em Goiás chega com preço reduzido e mudanças no acerto da suspensão

O motor 2.0 (160 cv) passa a ser montado no Brasil também, mas ainda não é flex como o de rivais importados

HAIRTON PONCIANO VOZ ENVIADO ESPECIAL A CATALÃO (GO)

O modelo 2014 do Mitsubishi ASX chega com uma novidade: passa a ser feito em Goiás. Até então, o crossover era importado do Japão,

A nacionalização, porém, não refletiu em mudanças significativas nos preços. A versão de entrada, por exemplo, ficou R$ 1.000 mais barata em relação à estrangeira e custa agora R$ 83.490,

O preço inicial é um chamariz, já que se refere ao modelo com câmbio manual de cinco marchas, com previsão tímida de vendas -apenas 5% do mix, segundo a marca.

Pouca gente hoje se dispõe a pagar esse montante por um carro manual, tanto que a Honda nem oferece mais essa opção de transmissão no CR-V (a partir de R$ 98,9 mil).

No ASX, o câmbio automático CVT (continuamente variável) aparece a partir da versão intermediária, que tem tração 4x2 e custa R$ 89.490.

A top de linha, automática com tração 4x4, sai por R$ 99.990. Outros concorrentes são Toyota RAV4 (R$ 96.900), Hyundai ix35 (R$ 87.260) e Kia Sportage (R$ 88.970).

O ASX nacional é praticamente idêntico ao que era trazido do Japão desde 2010. As diferenças ficam por conta das rodas aro 18 (antes, 17) e da suspensão recalibrada -para encarrar o asfalto ruim.

O motor 2.0 (160 cv) passa a ser montado no Brasil também. Tem bloco de alumínio e comando variável, mas ainda não é flex, como o dos rival da Honda, Hyundai e Kia.

Segundo a Mitsubishi, o ASX brasileiro nasce com 60% de nacionalização, mas os executivos da marca garantem que o modelo pode alcançar 80% em um ano.

Entre os componentes importados está o câmbio CVT.

AO VOLANTE

Na pista, o crossover mostrou virtudes e algumas falhas. Começando pelos pontos positivos, o destaque vai para o estilo, com a grade característica dos carros da marca, vincos laterais ascendentes e teto com uma leve queda, o que confere ao modelo um aspecto de hatch.

A beleza exterior, porém, contrasta com o aspecto simples do painel. Já a direção elétrica está bem calibrada. A suspensão recebeu aumento de curso e se comportou bem nos buracos do trecho de terra batida.

A posição ao volante é agradável, e a visibilidade, boa, mas sobra pouco espaço para as pernas no banco de trás. Em comparação com o CR-V, o Mitsubishi é 24 cm mais curto (4,29 m), porém tem entre-eixos 5 cm maior (2,67 m).

As rodas mais próximas das extremidades reforçam a sensação de dinamismo do ASX, mas o desempenho é comedido. O câmbio CVT compromete um pouco as retomadas. Em ultrapassagens, é preciso recorrer às alavancas atrás do volante, que simulam seis marchas manuais.

A segurança foi privilegiada. A versão topo de linha traz airbags frontais, laterais, de cortina e de joelhos para o motorista. Os modelos 4x2 têm apenas airbags frontais.

Controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e botão de ignição também são exclusividades da versão versão mais cara, que oferece como opcionais teto panorâmico e faróis de xenônio por R$ 6.000.

A marca estima vender 11,2 mil unidades do ASX neste ano e 15,6 mil no ano que vem. Se conseguir, o modelo ficará entre os líderes do segmento.


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