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"Concessionário não explora o pós-venda no Brasil"

Felix Serrano, diretor da MSXI Internacional, que presta consultoria a empresas do setor automotivo nos principais mercados do mundo, diz que as concessionárias de veículos no Brasil costumam dedicar plena atenção ao consumidor apenas na hora de efetuar a venda, explorando pouco os serviços de manutenção e de comercialização de acessórios.

Folha - Pesquisa do Sindirepa (sindicato da indústria de reparação de veículos) mostra que a maioria dos donos de automóveis deixa de frequentar as concessionárias após a vigência da garantia. Quais fatores precisam ser melhor explorados pela autorizadas brasileiras, principalmente quando comparadas às redes estrangeiras?

Felix Serrano - O mercado europeu é mais maduro e passa por uma retração na venda de automóveis. Por isso, o foco é explorar os serviços de pós-venda, como funilaria e pintura, venda de peças no atacado e a comercialização de acessórios. Por aqui, o foco ainda está concentrado na venda do automóvel, e existem poucos programas de gestão do ciclo de vida do carro com o cliente, que vai desde a aquisição do bem, passando pela sua utilização até a troca por um outro veículo.

Qual é a sua previsão de cenário econômico para o segundo semestre? Como isso irá refletir no segmento automotivo?

O segundo semestre sazonalmente é mais forte que o primeiro, pois há um número maior de lançamentos. Além do mais, as montadoras costumam fazer promoções em novembro e em dezembro para reduzir estoques.

O brasileiro vem migrando para automóveis mais completos e sofisticados. Esse fenômeno ajuda a aumentar a lucratividade das empresas do setor?

De certa forma sim, porque são modelos de preços mais elevados. Porém, para ter maior competitividade e exportar, o país precisa aumentar a capacidade produtiva.


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