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Picape flex é indicada para quem roda pouco

Apesar de mais caro, modelo a diesel tem custo de rodagem cerca de 30% menor e é mais adequado para levar carga

Só utilitários médios são ofertados nas duas opções de motorização; por lei, veículo pequeno não pode ser a diesel

TESTE FOLHA-MAUÁ

Divulgação
FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Em 2007, a Chevrolet S-10 trouxe a tecnologia dos motores flex para o segmento das picapes médias. Deu tão certo que, logo depois, rivais copiaram a ideia. Desde então o segmento não para de crescer.

No último ano, a venda de picapes desse porte superou a de sedãs médios no país -165,3 mil unidades emplacadas ante 162,5 mil, segundo dados da Fenabrave (federação das concessionárias).

A proposta multiúso e a robustez dos utilitários (que encaram bem até asfalto ruim) tornam esses veículos atraentes aos olhos do consumidor. A questão é: levar a versão a diesel, que tem preço superior, ou a flex, que cobra mais por quilômetro rodado?

Para Ronaldo Salvagni, coordenador do centro de engenharia automotiva da Poli-USP, a escolha deve ser pautada pelo aspecto técnico e econômico.

"Para quem não irá rodar muito e pretende usar o veículo para o lazer [transporte de pequenas cargas, como um caiaque], é melhor optar pela flex, principalmente para quem vive em grandes centros, onde a oferta de diesel é menor", diz o engenheiro.

O teste Folha-Mauá levou as versões flex (147 cv) e a diesel (180 cv) da nova S10 para a pista e constatou que, do ponto de vista financeiro, seria preciso rodar mais de 250 mil quilômetros para compensar a diferença mínima de R$ 25 mil que separam os dois modelos em versão 4x2.

NOVO DIESEL

"As picapes a diesel dão menos manutenção e aguentam mais o tranco", diz Gilvan Alves, analista de garantia de uma autorizada Mitsubishi.

Foram esses motivos que levaram o militar Paulo Francisco, 34, a comprar uma Ford Ranger a diesel. "Essa opção desvaloriza menos na venda", diz.

A tendência é que esse combustível se torne mais comum nos grandes centros. No início do mês, foi lançado um diesel mais "limpo" -com teor de enxofre cinco vezes menor que o anterior.

Segundo a Petrobras, os benefícios são mais perceptíveis em veículos produzidos a partir de 2012, já concebidos para utilizá-lo. Carros de passeio continuam proibidos de ter motor a diesel.


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