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01/04/2012 - 10h03

Diagnóstico rápido é a melhor arma para combater o autismo

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DE SÃO PAULO

Em 1911, o psiquiatra Eugene Bleuler criou a palavra "autismo" para designar o fechamento para a realidade --um dos sintomas típicos da esquizofrenia.

Sabe-se hoje que a fuga da realidade é encontrada em diversos quadros da neurologia e da psiquiatria: na demência, em graves lesões cerebrais ou até mesmo em quadros de psicose depressiva severa, explica Luciana Saddi, blogueira da Folha.com.

A palavra "autismo" se tornou mais conhecida pelo público leigo, quando foi empregada para descrever uma doença que, comprometia o desenvolvimento global de crianças, causando fechamento para a realidade.

"Algumas crianças, apesar de autistas, tem inteligência e fala preservadas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a automatismos, a comportamentos rígidos e a padrões repetitivos", diz.

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O tratamento se torna mais eficiente quanto mais precocemente ocorrer o diagnóstico. Em alguns países da Europa como França, Inglaterra e Itália os pediatras são preparados para observar os sinais que possam indicar algum comprometimento desde o início da vida.

O transtorno global do desenvolvimento pode afetar um em cada 166 pessoas. "A melhor arma para lutarmos contra esse transtorno ainda é o diagnóstico e tratamento precoce", diz a psicanalista.

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