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11/06/2012 - 09h55

Empresas coletam dados de visitantes que curtem seus conteúdos

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DE SÃO PAULO

No podcast desta semana, Ronaldo Lemos, colunista da "Ilustrada" fala sobre Chris Soghoian, um dos mais famosos hackers globais que esteve no Brasil há pouco.

Ele costuma ser chamado de "a peste que envergonha empresas". Sua especialidade é descobrir falhas de segurança e desrespeitos à privacidade, tornando-os públicos.

Por exemplo, ele expôs que o Google não usava criptografia em muitos dos seus serviços (aquele "cadeado" que aparece no navegador). Com isso, alguém navegando em rede sem fio (no aeroporto ou em um café) poderia ter sua conta roubada e seus dados monitorados. A estratégia deu certo. O Google adotou a criptografia, fechando a porta que estava aberta.

Em sua passagem pelo Brasil, o hacker teve alvos diferentes. Reclamou que não conseguiu comprar um cartão de celular no país (as lojas exigem identidade, CPF e comprovante de endereço). "Como um país onde haverá Copa e Olimpíadas não permite que estrangeiros comprem chips de celular?", esbravejou.

Ouça

Sites de notícia têm acordos com empresas que coletam e monitoram os dados dos visitantes (como os botões do Facebook que aparecem junto a textos). "O problema é que o leitor desses sites não sabem que seus dados estão sendo colhidos por terceiros", lembra Ronaldo Lemos.

"Acham que estão visitando só o site de um jornal, mas estão acessando também outras empresas e mandando seus dados a elas".

"Qual é a responsabilidade dos sites?", questionou Soghoian.

 

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