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02/07/2012 - 11h35

Ronaldo Lemos: Nova estética ataca a "mania de passado"

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DE SÃO PAULO

Quando lançou seu livro Retromania, o escritor inglês Simon Reynolds colocou o debate cultural em uma sinuca de bico: no mundo "pós-internet", onde tudo é acessível a um clique, o passado triunfa. Boa parte da produção contemporânea seria mero revival e nada novo haveria no horizonte.

É sinuca difícil de rebater, até porque os exemplos são muitos: bandas antigas que voltam, o gosto por antiguidades, a valorização da moda vintage, Instagram etc. Mas há uma conversa nova reagindo à retrômania. Trata-se do debate sobre a chamada "nova estética" (new aesthetic) que propõe um novo modo de enxergar o mundo.

O foco é o designer inglês James Bridle, que criou o "New-Aesthetic.Tumblr.com". Ele propõe que a distinção entre real e virtual cai por terra. E nos acostumamos rápido demais a isso, sem dar devida atenção a como a construção da realidade mudou. Ele coletou exemplos de imagens do que considera "nova estética", mesclando real e digital.

Ouça

É quase um exercício de reeducação visual (veja, por exemplo, os vídeos radicais de Keith Lafuente: bit.ly/MTQ2JY).

O debate tem bons desdobramentos, como um texto escrito por Bruce Sterling dando bronca na "nova estética". E já é influência para designers e artistas.

Assim que a ficha cai, dá para ver que a tal da "nova estética" está em toda parte e convive com o passado de triunfante Simon Reynolds. O que faz lembrar que o futuro está por aí, é só enxergar.

 

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