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13/07/2010 - 13h37

Exame em cães deve trazer poucas respostas sobre morte de Eliza, diz veterinário

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FABIO RODRIGUES
DE SÃO PAULO

Mesmo com os exames de perícia, a chance de se encontrar algum vestígio nos cachorros apreendidos no sítio do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano (MG), é praticamente remota, diz José Maurício Barbanti Duarte, pesquisador do Departamento de Zootecnia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal.

Jose Mauricio

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Segundo o depoimento do adolescente de 17 anos, primo de Bruno, Bola esquartejou o corpo de Eliza, ex-amante do goleiro, e deu parte para os cães comerem. A defesa de Bola nega o crime.

Os animais foram recolhidos da casa de Bola pela Vigilância Sanitária da Prefeitura de Vespasiano, e levados ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Belo Horizonte, a pedido a Polícia Civil.

Para Duarte, seria impossível encontrar restos do corpo ou sangue de uma pessoa no organismo de um animal após tanto tempo. De acordo com o veterinário, os cães eliminariam os vestígios em suas fezes em no máximo três dias.

"Teria que ser encontrada as fezes desses cães logo após o ocorrido. Aí você conseguiria encontrar DNA nas fezes, mas depois de tanto tempo é praticamente impossível", explica Duarte.

Segundo ele, a forma mais eficaz de identificar restos mortais seria uma avaliação do local em que os cães teriam ingerido a vítima. "Os cães fazem uma certa autolimpeza, acho muito difícil ter algum vestígio no corpo do cão.

 

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