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30/08/2010 - 12h30

Agentes infiltrados têm participação com o crime em Matamoros, no México; ouça

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DE SÃO PAULO

Em Matamoros (México), nem os habitantes, muito menos as autoridades ou a polícia estão dispostos a admitir, mas os criminosos têm agentes infiltrados em todas as esferas do poder, relata Gabriela Manzini, enviada especial da Folha à cidade.

Tráfico de drogas esmaga turismo no norte do México; ouça

O exemplo mais corriqueiro é o fato de que todo imigrante (ilegal ou não) é frequentemente aconselhado a evitar a polícia. Outro fator, é a perseguição aos jornalistas, que culmina em uma autocensura que impedem os veículos locais de comentarem as atrocidades cometidas pelos traficantes.

Para Manzini, umas das cenas mais perturbadoras em Matamoros é a presença constante de símbolos visuais que remetem à campanha ao governo de Rodolfo Torres. O candidato do PRI (Partido Revolucionário Institucional) liderava as pesquisas de intenção de voto quando foi assassinado seis dias antes da votação, em junho deste ano.

"Não há dúvidas de que o crime foi encomendado pelos narcocartéis do Golfo e sua poderosa dissidência, o Zeta, com a qual se encontra em guerra. Por isso, o recorrente encontro de retratos do candidato em cartazes, muros e camisetas é um mórbido lembrete de quem está no comando na região", comenta a jornalista neste podcast.

Gabriela Manzini

 

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