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03/12/2010 - 12h59

Resgate de Saulo visa resolver problemas dos tucanos na área de Transportes em SP

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DE SÃO PAULO

Surpreendeu muita gente a escolha de Saulo de Castro Abreu Filho para a secretaria de Transportes do futuro governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, mas ela tem suas explicações. A avaliação é de Fernando Gallo, repórter de Poder da Folha.

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Homem de confiança de Alckmin, de quem foi secretário de segurança por quatro anos (2002 a 2006), Saulo estava cotado para assumir algum posto no governo, mas até esta quinta-feira (2) se dizia que ele ocuparia um cargo de assessor especial do governador.

Em parte, a escolha ocorreu pela impossibilidade do deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB) de atender ao desejo de Alckmin de que fosse ele o titular dos Transportes. Emanuel passa por problemas familiares e avaliou que não teria condições de assumir uma pasta com tantas demandas.

"Dessa forma, a escolha recaiu sobre Saulo, que não tem nenhuma experiência com Transportes, mas possui um perfil que atende à necessidade dos tucanos de promover mudanças na área", diz o jornalista.

Fernando Gallo

O setor de Transportes virou um problema desde que vieram à tona as acusações contra o ex-diretor de engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de desviar dinheiro de campanhas tucanas.

Na entrevista coletiva em que anunciou os secretários, Alckmin avisou que seu governo vai estudar a reestruturação da Dersa. A versão oficial é a de que a empresa perdeu muitas de suas atribuições com as concessões de rodovias para o setor privado.

"Colecionador de polêmicas e com fama de truculento, Saulo, terá também outra missão espinhosa à frente da secretaria: renegociar os contratos e os valores dos pedágios com as concessionárias. Abacaxis para descascar não faltarão", comenta Gallo.

 

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