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15/02/2011 - 07h39

Tratamento hormonal não é identificado em exame antidoping; ouça especialistas

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MELINA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nesta segunda-feira, ao anunciar sua aposentadoria, Ronaldo, 34, falou que há quatro anos tem uma doença que prejudica a sua briga com a balança: o hipotireoidismo.

A endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Stefan explica que o hipotireoidismo é um distúrbio que diminui a produção de hormônios.

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A doença faz com que a glândula tireoide funcione em um ritmo abaixo do normal, comprometendo as funções orgânicas e o metabolismo do corpo.

Segundo a especialista, culpar exclusivamente a doença pelo excesso de peso é um erro. "Via de regra, os erros alimentares e o sedentarismo são os culpados", afirma a endocrinologista.

O problema é irreversível, mas pode ser tratado com reposição hormonal específica.

Ainda durante a entrevista coletiva, Ronaldo afirmou que evitou o tratamento com medo de ser flagrado no exame antidoping.

Segundo o Código Antidoping, o atleta é liberado para usar substâncias consideradas proibidas quando houver o uso terapêutico.

Vivian Stefan destaca que o tratamento não é identificado durante um exame antidoping.

Vivian Stefan

Fadlo Fraige Filho, endocrinologista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concorda com a afirmação e destaca que se as doses receitadas no tratamento estiverem de acordo com a necessidade do paciente, não há motivos para o hormônio ser apontado no exame.

Fadlo Fraige Filho

 

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