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04/03/2011 - 13h39

Atenção de comissário terá que ser redobrada, diz especialista

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DE SÃO PAULO

Os aviões do Brasil e Estados Unidos estão sem máscaras de oxigênios e suprimentos em seus banheiros, medida tomada como segurança pela FAA e Anac, agências reguladores dos dois países, como informado por reportagem exclusiva da Folha nesta sexta-feira.

Brasil e EUA retiram máscaras de oxigênio de banheiros de aviões

O comandante Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, concorda com a resolução da Anac, mas questiona a atuação de algumas empresas aéreas. "A partir do momento que elas colocam o buy on board, aquele sistema de vendas a bordo, ela indisponibiliza o comissário e se houver uma despressurização, como é que eles poderão, com carrinhos no meio da passarela, atender à demanda?", questiona.

Carlos Camacho

Camacho explica que atualmente as aeronaves voam muito, cerca de 41 mil pés. "As condições normais de pressão estão 14 mil pés, cerca de 4,5 mil metros", explica o comandante. Ele afirma que chegar à altitude segura é rápido e, com o sistema funcionando corretamente, "o tempo é mais que suficiente" para manter a segurança dos passageiros.

Carlos Camacho 2

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Outro problema apontado pelo comandante é o descaso dos passageiros com as instruções de segurança. "Cerca de 95% dos passageiros não prestam atenção aos procedimentos explicados pelos comissários antes do voo" --aquele em que a tripulação faz mímica de como colocar as máscaras de oxigênio. Ele afirma ainda que mais de 90% também não leem os cartões com as condutas de segurança presentes à frente ou laterais das poltronas.

 

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