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Crack pode ser mais letal para o país do que a pior das corrupções, diz leitor
LEITOR JONAS NUNES DOS SANTOS
DE JUIZ DE FORA (MG)
Na coluna "Sem começo ou meio", Ruy Castro foca uma questão que deveria ser objeto de um esforço concentrado de consciências para um debate nacional, como foi a corrupção no "mensalão", ao opinar que "não pode haver internação "consentida" de um dependente de crack, pelo simples fato de que esse dependente não tem mais o que consentir ou negar" --o que faz do crack algo tão ou mais letal para o país que a pior das corrupções.
O mais contraditório dessa exigência de livre-arbítrio do usuário é que, se ele matar alguém para obter recursos de compra da droga, um bom advogado é capaz de livrá-lo da cadeia (e mandá-lo para uma clínica que ele recusara), com o argumento de que "um viciado em crack não tem consciência, o que o torna inimputável...".
Eduardo Anizelli-28.jun.2012/Folhapress | ||
Usuários de crack reunidos no centro de São Paulo |
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