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Venezuela, Operação Navalha, corrupção, Renan
TV na Venezuela
"O governo venezuelano é soberano. Se ele tomou a decisão de proibir a RCTV em seu país, é um direito dele. Não acho que foi acertada a decisão do Senado brasileiro pedir que o presidente venezuelano revise sua decisão de não renovar a concessão da RCTV. Concordo com Chávez, uma vez que essa emissora em 2002 foi uma das mais assanhadas em defesa do golpismo.
Para o bem da democracia, é bom que órgãos golpistas saiam do ar. A burguesia internacional fala muito em democracia e liberdade, mas nunca se trata de democracia ou de liberdade para os trabalhadores. Sempre é democracia para sua classe, liberdade de traficar, como já dizia Lênin. Acho que o Senado brasileiro se precipitou em defender um órgão golpista dessa natureza."
JOSÉ LOURENÇO CINDRA (Guaratinguetá, SP)
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"Hugo Chávez tem total razão ao dizer que o Congresso brasileiro é um papagaio do Congresso dos EUA. O Congresso Nacional é subserviente, está atolado de denúncias de corrupção. Desmoralizado, não tem a mínima credibilidade nem o respeito do povo. Ao contrário do Brasil, na Venezuela há um governo realmente soberano e popular, que não é uma marionete dos banqueiros e do grande capital internacional, como ocorre aqui."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
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Navalha
"O que ainda falta para que a Justiça brasileira puna exemplarmente os envolvidos em tantas maracutaias?
Existem vídeos, gravações e fatos, tudo exposto de uma maneira óbvia e, mesmo assim, os envolvidos são defendidos e colocados em liberdade.
Em compensação, algum tempo atrás, uma mulher que roubou um pote de margarina para pôr no pão e saciar a fome de seus filhos ficou detida por vários dias.
Neste país, infelizmente, só tem direito a justiça, transporte, educação, moradia e assistência médica aqueles que têm dinheiro.
É muito dinheiro desviado para o bolso daqueles que vestem a túnica política em nome do bem social. São verdadeiros lobos em pele de cordeiro!"
WALDIR VIOLINI (São Paulo, SP)
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"Quando aparece um novo escandalo de corrupção envolvendo os membros do Legislativo, Executivo e Judiciário, somos invadidos por um sentimento de revolta que já passou a ser uma rotina emocional dentro de nosso peito. Depois de ouvirmos o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), afirmar em alto e bom som que quer absolver o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), percebemos que novamente a velha história vai se repetir, e todos serão inocentados. A única coisa que nos vem à mente é tentar advinhar quando irá aparecer um novo escândalo, que deverá ser muito maior que o anterior. Enroscado nesse sentimento de revolta, a cada dia que passa o brasileiro vai se deixando levar para uma grande armadilha antidemocrática ao chegar à conclusão de que esses Poderes, que deveriam ter todo o respeito da sociedade civil, só servem para acobertar falcatruas."
WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)
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"Aproveitando o bom momento para revelar no Brasil quais os setores têm relações promíscuas com o poder público, o senador Renan Calheiros pode iniciar esse processo afastando-se imediatamente da presidência do Senado."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
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Corrupção
'Na Folha de 1º/6, o brilhante Clóvis Rossi decidiu extrapolar e criou uma enorme interrogação jornalística e filosófica na minha cabeça de leitor assíduo. Primeiro, para provar o que todos já sabemos, que a classe política é um feudo, 'roubou' feio, e perverteu a frase já infeliz do senador Tuma, de 'eu não quero condená-lo, quero absolvê-lo', em 'eu quero absolvê-lo, não quero investigá-lo', como se o desejo de absolvição eliminasse o desejo de investigação. Depois, finaliza o artigo incitando-nos a sair às ruas e destituir aqueles que elegemos, não pelo voto, mas pela força (mesmo que advinda do povo). Sofisma o nosso brilhante jornalista ou apenas, subliminarmente, dá razão aos invasores da USP?"
MANUEL VÁZQUEZ GIL (São Vicente, SP)
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Caso Renan
"Parabenizo Barbara Gancia pela coluna publicada no caderno Cotidiano em 1º/6, pela lucidez com que critica a inepta senadora Salvati, a campeã feminina da incoerência no Senado. Ela está bem à altura de certos elementos da Casa: só fala bobagens. Quanta falta fazem no Congresso mulheres como as deputadas Zulaiê Cobra, Denise Frossard, Luiza Erundina. Estas não nos envergonham. Pelo contrário: dão-nos uma sensação de orgulho.'
CECÍLIA IRANI NUNES VALLERIO (São Paulo, SP)
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