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08/04/2007 - 02h30

Caos aéreo, vinda do papa, religiões sem santos, maioridade penal, cargos públicos, marginais recapeadas, cinema nacional

Caos aéreo

"Engana-se quem acha que o tráfego aéreo voltará aos trilhos com a volta à normalidade no seu controle. A raiz de toda essa bagunça está na limitação que os controladores têm para a segurança do tráfego, visto que o volume de tráfego é maior que a capacidade do sistema. Os controladores não têm como fazer mágica."

NEWTON BOLÍVAR G. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Vinda do papa

"O papa nem bem chegou e os iluministas da Folha já ensarilham as armas. A teologia do Schwartsman ("Questão de Fé" 2/4) é originalíssima: Deus seria um subproduto de mecanismos cerebrais! Não seria mais democrático se entre os editorialistas da Folha houvesse alguém que pensasse diferente, evitando o pensamento único dos profetas do acaso e da necessidade? Quem sabe assim, nós, cristãos, não teríamos sofrido o escárnio, entre outros, daquela charge sacrílega que ilustrou há pouco o artigo não menos insultuoso de Drauzio Varela. E o pior é que hoje nem temos mais o conforto da voz dissonante do saudoso D. Luciano!"

ROBERTO BLANCO (Pirassununga, SP)

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Religiões sem santos

"Mostro aqui minha indignação do texto do ex-presidente José Sarney, "A FAB e João Paulo 2º". Eu, como protestante (luterano-IECLB), não acredito em santos, sejam papa ou não. Por isso, ao contrário do que Sarney escreveu, o papa João Paulo 2º nunca será santo pra mim, muito menos para a minha e para outras religiões. E pergunto, onde foi que João Paulo 2º trabalhou para unidade cristã?
Parece-me forçoso demais colocar como milagre do papa o fim da Guerra Fria e ainda dizer que ele evitou a destruição nuclear.
Respeito João Paulo 2º, mas repudio a afirmação de Sarney em dizer que ele é 'santo de todas as religioões'."

WAGNER CHRISTMANN (São Paulo, SP)

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Maioridade penal

"Francamente, não consigo entender como a Folha continua abrindo o seu precioso espaço para textos que defendem a redução da maioridade penal. Quem defende a redução, como fez José Paulo Cavalcanti Filho na edição de 6/4, sempre apresenta argumentos casuístas e aterrorizantes (como faz o autor ao citar um menor envolvido na 'pistolagem' de Garanhuns), e apresenta pseudo-soluções que são mais casuístas (se isso é possível) do que os exemplos. Um verdadeiro ramerrão. Querem transformar a legislação penal nas Ordenações do Reino, de triste memória."

SILVIO ARTUR DIAS DA SILVA (Campinas, SP)

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"O artigo 'Serão menores todos os menores?' ('Tendências/Debates', 6/4) foi mais uma luz na Sexta-Feira Santa a iluminar a cegueira do ECA e seus defensores, que insistem em defender o indefensável, a corrigir o incorrigível, como já se tem provado na prática os crimes cometidos por criminosos irrecuperáveis disfarçados de crianças como se querem crer. O ECA funcionaria, sim, lá Suécia ou noutro país dito de Primeiro Mundo, que levam a sério a questão social. Não aqui, onde falta o básico para qualquer nação: família, educação, saúde, religião. Mas a sociedade não pode ser culpada por isso. E o ECA só visa os direitos, sem deveres."

ELITON ROSA (Rio de Janeiro, RJ)

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Cargos públicos

"É impressionante como a máquina estatal é escancaradamente loteada e repartida entre os partidos políticos, entre os amigos, e os amigos dos amigos. A luta por uma fatia é extremamente acirrada, e até as migalhas são disputadas a tapas. Entre os contemplados com os primeiros escalões, somente uma pequena parcela tem uma pálida idéia do que vai enfrentar, e algum tipo de plano ou meta só mesmo em honrosas exceções. Nos demais cargos, critérios como competência, formação ou experiência foram sumariamente abolidos, sem falar nos órgãos criados especialmente para acomodar quem ficou fora da festa. Mais impressionante do que isso, só mesmo a naturalidade e a passividade e com que todos nós encaramos essas aberrações."

MIGUEL ANGELO PEREIRA DE OLIVEIRA (Lauro de Freitas, BA)

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Marginais recapeadas

"Finalmente as marginais do Pinheiro e do Tietê estão recapeadas e em boas condições de tráfego. Parabéns aos responsáveis! Porém, como os meios não justificam os fins, a Dersa não deveria ser mais uma atravessadora que aumenta sobremaneira o custo das obras. O DER-SP, que é por lei o órgão oficial de trânsito do Estado, deveria com custo muito menor voltar a ter equipes de profissionais concursados e de carreira (o que não acontece com a Dersa) que soubessem contratar, planejar, projetar e saber como executar. Porque, quem não sabe tudo isto de forma sistemática e criteriosa também não sabe fiscalizar bem as empreiteiras, que são as que de fato executam os serviços. Do jeito que as coisas andam, haja impostos, taxas, tarifas e ainda os pedágios!"

LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (São Paulo, SP)

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Cinema nacional

"Em 'Os 12 trabalhos', o espectador ultrapassa os carros, experimenta a vida de Herácles, conduzido pela câmera e pelo roteiro bem construído. As tramas da cidade e suas personagens nos afligem. Torcemos pelo protagonista e por nós, por uma vida e uma cidade melhores.
Este é um filme inteligente e sensível, capaz de conquistar todo tipo de público. Ele apresenta os fatos de forma simples, ingênua até, e por isso, talvez, tão verdadeira. Mas, infelizmente, fica 'escondido' em algumas poucas salas de cinema, quase sem divulgação, enquanto o sanguinário, caro e inferior '300' ocupa outdoors, páginas dos jornais e um grande número de salas. Uma pena!"

EUNICE DE PIERO (Campinas, SP)

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