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05/10/2007 - 02h30

Assaltado nos Jardins, fidelidade partidária, livro didático

da Folha Online

Assalto nos Jardins

"Sou assinante e leitor da Folha há muitos anos e gostaria de também ter o meu espaço para relatar os assaltos dos quais sou vítima todos os dias, sem motos nem revólveres."

MÁRIO DEHON GUIMARÃES JOTA (Belo Horizonte, MG)

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"Fiquei revoltada com os leitores que criticaram Luciano Huck pelo seu desabafo, num artigo em que ele falou como um cidadão paulistano, e não como artista ('Pensamentos quase póstumos', 1º/10). Acho estranho as críticas, porque se 'pessoas conhecidas' não fazem nada eles são omissos; se fazem, são criticados. Eta povo estranho!"

ROSA MARIA MARTINELLI MICUCI (São Paulo, SP)

*

"Gosto deste cara... Não me importo quanto dinheiro o Luciano tem, o que importa é a alma generosa e o amigo que está todo sábado em nossas casas. Muitas pessoas têm criticado a postura dele, acho errado, porque aqui o apresentador se mostrou como um de nós que sofreu um revés na vida, mas em vez de ficar se lamentando, usou de humor fino para criticar o sistema brasileiro. Ele nem tem culpa de ser da elite, e nem nós de sermos o povão. Ele procura, dentro do possível, fazer o melhor que pode. E nós, o que fazemos?"

MARIA JOSÉ DA SILVA (São José do Rio Preto, SP)

*

"Desde segunda-feira, um artigo publicado na Folha, do assalto sofrido pelo apresentador Luciano Huck, que teve seu Rolex roubado nos Jardins, bairro de São Paulo, tem causado grande polêmica. Não pelo fato em si, por que diariamente milhares de paulistanos sofrem do mesmo mal, mas, sim, pela forma como o apresentador da Globo encara o fato, tira conclusões e cita possíveis culpados.
Em certa parte, ele fala 'tenho certeza de que esse tipo de assalto ao transeunte, ao motorista, não leva mais do que 30 dias para ser extinto'. E, mais adiante: 'onde está a polícia? Onde está a 'Elite da Tropa'? Quem sabe até a 'Tropa de Elite'?'.
E por aí vai. Pensei então de abrirmos uma discussão sobre políticas públicas, politica de segurança, papel do Estado, inclusão social, valorização do ensino... Porque mais uma vez esse pensamento da elite, que reina infelizmente na minha cidade ('pago meus impostos, tenho pena destes pobres coitados, mas o lugar deles é na cadeia'), não nos levará a nenhuma solução. Só fará aumentar o distanciamento e a desigualdade social existente.
Mais uma vez querem tratar o efeito, e não cuidar da causa.
Só para começar nosso grupo de discussão:
- Febem corrige nossos jovens?
- Politica da habitação do prefeito Kassab atende os sem-teto?
- Nível escolar de São Paulo (Estado) qualifica e instrui nossos filhos?
- Fechamento dos Telecentros e a não ampliação dos CEUs ajuda na inclusão digital e social?
- Se eu tivesse a carteira roubada no metrô e fosse fazer um Boletim de Ocorrência numa delegacia teria o mesmo atendimento que Luciano Huck?
Por fim, acordei hoje às 5 da manhã, levei minhas filhas à escola, peguei a marginal Tietê, lutei com caminhões, motoqueiros, poderia ter sido assaltado em um dos milhares de faróis da cidade São Paulo. Mas nem por isso amanheci um cidadão envergonhado de ser paulistano ou um brasileiro humilhado. Porque, diferentemente de Lucianos, Joãos Dórias, Hebes..., eu sei que só terei uma São Paulo melhor e um país melhor quando ele for melhor para todos paulistanos, brasileiros, independentemente de Rolex, castas ou raças.
Bom dia! E que Deus abençoe a família de Luciano e a de todos os brasileiros."

JOÃO BRAVIN (São Paulo, SP)

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"Somos solidários a todas as vítimas da violência. Mas não podemos deixar de registrar nossa indignação quando uma personalidade pública faz apologia à violência e à tortura. No artigo 'Pensamentos quase póstumos', o apresentador Luciano Huck pergunta: 'Onde está a polícia'? Onde está a 'Elite da Tropa'? Quem sabe até a 'Tropa de Elite'! 'Chamem o comandante Nascimento!'.
Ora, tanto o livro quanto o filme (ficção em forma de documentário) mostram uma polícia brasileira corrupta, torturadora e assassina. Mas, como todo grupo de fanáticos, que se dizem iluminados pela divindade, eles escolheram um lado: proteger a 'elite econômica', os 'mauricinhos' e as 'patricinhas' que financiam o tráfico de drogas. Para os outros (pobres, os pretos, as prostitutas, os 'di menor', os favelados etc.), justamente aqueles que não têm direito à infância e à educação, a elite econômica apóia uma 'tropa de fanáticos' para jogar nossa juventude na Febem, na cadeia ou na vala comum dos cemitérios públicos."

MAURO ALVES DA SILVA, presidente do Grêmio SER Sudeste - Promoção da Cidadania e Defesa do Consumidor (São Paulo, SP)

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Fidelidade partidária

"Na entrevista concedida a FolhaOnline, o professor José Arthur Giannotti diz, entre outras coisas, que a fidelidade partidária facilitaria o voto dos eleitores com base na ideologia de cada partido.
Diz, também, que o eleitor vota e não sabe em quem está votando'. Quero externar minha discordância. Os partidos mais 'expressivos', enquanto bancada, não têm ideologia. O eleitor sabe sim em quem está votando.
Vota sempre no candidato, sem se preocupar a qual sigla ele 'pertence'."

ROBSON RODRIGUES ARANTES (Sorocaba, SP)

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Livro didático

"Sobre a recente polêmica sobre livros didáticos, fico surpreso a cada dia, tanto pela posição do sr. Ali Kamel em editar claramente trechos do livro que condena como pela de muitas pessoas que se dizem surpresas pelo teor dos livros.
Em carta nesse 'Painel do Leitor', a leitora Ignez Martins Tollini diz que só viu livros e práticas dessa natureza na extinta URSS.
Pergunto se os livros de história da Era Vargas que passavam pelo DIP ou os compêndios de OSPB e Educação Moral e Cívica impostos a nossa juventude dos anos 60 e 70 eram neutros ou traziam análises isentas?
Como educador, sou amplamente favorável a uma análise plena do material escolhido via PNLD, mas que o mesmo ocorra não apenas em relação as ideologias de esquerda mas de toda forma de proselitismo que desrespeite uma escola pública, laica e democrática!"

SANDRO RIBEIRO CHAGAS (São Paulo, SP)

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Dona Marisa lá

"Espero que as candidaturas de Hillary Clinton nos Estados Unidos e de Cristina Kirchner na Argentina não gerem 'uma boa idéia' aos projetos de perpetuação no poder de nosso presidente.
A foto de Lula com a primeira-dama e candidata à presidência da Argentina me fez imaginar a Folha, em 2010, publicando a foto de dona Marisa como candidata, ao lado do feliz marido licenciado do cargo (nunca antes na história deste país), para se dedicar inteiramente à eleição da sucessora-esposa."

ALEX DE LIMA (São Paulo, SP)

 
 

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