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20/08/2008 - 02h30

Futebol e Olimpíada, educação, eleição, Judiciário, João Gilberto

da Folha Online

Futebol brasileiro

"Não quero falar da magnífica vitória da seleção feminina de futebol sobre a Alemanha por 4 x 1, mas, sim, dizer do grande espetáculo que as nossas 'meninas' ofereceram aos que tiveram a sorte de vê-las em ação, onde houve a predominância dos passes certos com bolas baixas e onde houve, também, o uso do chamado 'futebol association', com todas elas pensando na colega mais bem colocada em campo e onde cada gol marcado foi mais bonito do que o outro; até nisso elas demonstraram superioridade diante dos gols que os homens fazem.
Em suma, o espetáculo foi muito bonito."

DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

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"Cheguei à conclusão de que quem perde antecipadamente as competições de que o Brasil participa são os locutores, comentaristas e jornalistas que continuam ad eternum a repetir sempre as mesmas máximas: 'Nossa, a Argentina', 'Maracanazo', a França etc. etc. Lembro que a geração de prata do vôlei foi quem iniciou esta reação, ganhando de verdadeiras potências como Rússia e EUA e, a partir daí, viramos campeões.
Será que teremos que ter também 'outra geração' de locutores, jornalistas e comentaristas para nos libertarmos destes complexos e deixarmos que se 'jogue o jogo'?"

HUMBERTO LEOPOLDINO (São Paulo, SP)

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Olimpíadas

"Que beleza! O Brasil conseguiu ganhar uma medalha de ouro. A Jamaica, país miserável em relação ao Brasil, está na nossa frente. E os nossos políticos querem trazer a Olimpíada para o Rio? Será que já passou pela cabeça dos nossos políticos que não temos a mínima condição de sediar os Jogos? Será que a violência que assola o Rio de Janeiro vai permitir isso? Será que os traficantes autorizarão a Olimpíada? Ou será que vamos nos juntar a eles para a coisa ficar mais parceira?
O velho ditado popular diz: se não podes com o inimigo, junta-te a ele. Aí, sim, a coisa iria de vento em popa. Parece piada, mas é a nossa dura realidade de hoje, um país violento e sem a mínima esperança de melhorar."

ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)

*

"Fiquei realmente preocupada com a inversão de papéis que se apresentou no último final de semana com o desempenho de Diego Hypólito. Os jornais têm mostrado um atleta envergonhado com o fato de ter 'perdido o ouro'. Ele, assim como a Edinanci, do judô, se apresentou decepcionado com seu desempenho e culpando-se pela derrota. Mas o mais importante não está sendo dito a esses atletas: nós, o povo brasileiro, não merecemos pedidos de desculpa de qualquer natureza. Pelo contrário: somos nós que estamos em dívida com esses atletas dedicados e talentosos, que chegaram à Olimpíada graças a seu talento e esforço e, infelizmente, em todos esses anos não se preocupou em eleger um governo que se preocupasse realmente com o esporte. Eu me sinto envergonhada por pertencer a um país cujo povo não tem competência de eleger um governo descente e, ao contrário, cada vez mais se ilude. Desculpe-me Diego, Edinanci e todos os demais atletas olímpicos brasileiros. Vocês são o ouro que o governo brasileiro conseguiu perder."

MARIA HELENA DE JESUS MUNIZ (Curitiba, PR)

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Educação

"O aumento do índice de estudantes universitários de baixa renda em cursos superiores reflete uma posição que tem como objetivo a inclusão educacional por parte do governo e das instituições de ensino superior. Essa importante contribuição social tem possibilitado que famílias mais humildes possam sonhar em colocar seus filhos nas universidades do país devido a contribuição de programas como o ProUni e outros que promovem um importante avanço na educação brasileira."

MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

*

"Já faz um bom tempo que o Estado paulista sofre com a falta de profissionais competentes na rede pública de ensino. O baixo salário ofertado para os cargos de professor acaba por afastar os bons profissionais do exercício público e estes acabam trabalhando nas escolas privadas que, apesar de limitar a atuação do professor e pasteurizar o ensino, ainda, ao menos, pagam melhor.
O Estado não usa a lei de mercado. Portanto, não usa o fator salário para atrair os melhores. Toda empresa séria que quer reconhecimento usa esse fator para atrair os melhores. O Estado de São Paulo não o faz e ainda critica os professores que pensam assim. Desse modo, o que se vê é que o barato sai caro, pois numa demonstração de força utiliza o 'modus operandi' arbitrário, promovendo cursos de atualização e o dinheiro que poderia ser usado no salário de professores vai para essa prática, que na maioria das vezes não dá certo.
Em tempo: em vez de gastar fortunas com treinamentos, por que não aumentar o salário do professor e fazer com que esta simples medida atraia os melhores profissionais?
Seria tão bom se o Estado paulista apropriasse da iniciativa privada as melhores práticas!"

MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)

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Horário eleitoral

"A partir do dia 19 de agosto todo país é obrigado a assistir e a ouvir as propagandas eleitorais gratuitas, via televisão e rádio. Eu sempre assisti às propagandas eleitorais gratuitas, e os discursos são sempre os mesmos: mais educação, mais saúde, mais segurança, mais habitação, mais (...), enfim, depois de eleitos, tudo é de menos! Eu só acho que a nossa democracia é uma mentira! Minha liberdade de assistir à televisão é limitada pela programação imposta por um regime democrático! Será? Ou estou vivendo na China comunista? Reflexão: as pessoas assistindo a Olimpíada questionaram sobre a liberdade do Tibete e do próprio povo chinês! Eu pergunto: cadê a nossa?"

ALEX TANNER (Sumaré, SP)

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Judiciário

"Tento me iludir com a hipotética melhoria no sistema Judiciário brasileiro, como Sérgio Renault procura mostrar em seu artigo 'A reforma chega ao Supremo' ('Tendências/Debates', 19/8). Mas os avanços são pífios, pois o que se vê é o aumento do envolvimento de advogados e juízes em práticas espúrias, a blindagem de seus atos ilícitos e a arrogância de sua importância presumida, a começar pelo falso título autoproclamado de 'doutor'. As leis são feitas por um poder constituído majoritariamente por 'profissionais' do direito. Fica patente um pacto de sangue: uns fazem as piores leis que confundem ou prejudicam o cidadão-contribuinte, tudo para justificar a ação de outros, uma vez que o acesso à Justiça somente é possível ao se constituir o intermediário de alto custo e descompromissado (já viram o advogado perder alguma coisa, mesmo quando não é dado provimento à causa?). Um poder não eleito, elitista e maculado pela corrupção não se reformará espontaneamente."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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Justiça

"Uma idéia simples e objetiva a proposta de Fernando Rodrigues em 'O dever da Justiça' ( Opinião, 18/8), de estabelecer a condição preliminar de que os reclamantes de indenizações descrevam minuciosamente as atrocidades praticadas _as torturas a militantes de esquerda e o trabalho de ocultação dos cadáveres de guerrilheiros. Se, para conhecer a história real, ainda que permeada de fantasias estelionatárias, tivermos que pagar, como contribuinte estou inteiramente de acordo com as indenizações que assim se paguem. E quem teme que se abrirão feridas ficará surpreso com as reconciliações 'de resultado'."

ANTONIO BARRETTO DOS SANTOS (Rio de Janeiro, RJ)

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Notas frias

"Enquanto os recifenses 'esperneiam' diante da indignidade cometida por alguns dos seus vereadores, que utilizaram notas fiscais fraudadas nas prestações de contas das tais verbas de gabinete, alguns dos políticos envolvidos no escândalo parecem que não estão nem aí, certamente por terem absoluta confiança na tradição de impunidade que marca a vida parlamentar no Brasil. Afinal, qual o motivo para acreditar que qualquer vereador recifense será minimamente molestado pela Justiça Eleitoral ou pela Receita Federal, quando outros figurões da República, useiros e vezeiros em fazer uso de expedientes semelhantes, escaparam ilesos dos processos a que foram submetidos, graças a um sem número de cínicas artimanhas jurídicas e/ou políticas. Alguém duvida que na hora H o corporativismo entrará em cena, garantindo que, mais uma vez, reine a impunidade?"

JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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João Gilberto

"Deitado arrogantemente no colinho da mídia, João Gilberto, com seu minúsculo e batido repertório e com sua voz quase acabando, garante com folga o título de maior chato de todos os tempos."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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