Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
14/09/2008 - 02h30

Juros, STF, Infraero, Futebol, Grampos e Governo Lula

da Folha Online

Juros

"Lula afirma que acabou a época em que os economistas governavam o Brasil. No entanto, a coisa piorou. Agora são os banqueiros que governam o Brasil. A atitude do ex-presidente do Banco de Boston, sr. Meirelles, aumentando a taxa de juros para 13,75 só vem a beneficiar os coleguinhas banqueiros, que nunca na história desse país ganharam tanto."

JOUBERT TREFFIS (Rio de Janeiro, RJ)

-

STF

"A soltura dos nove integrantes do PCC, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, a instância superior do Judiciário brasileiro, é uma afronta a velha preta que roubou um shampoo e não teve o privilégio de ter alguém conhecido no Supremo Tribunal Federal que tivesse complacência com aquela situação. Afronta ainda maior é ao cidadão brasileiro, que paga o salário desses magistrados.
O crime organizado se infiltrou no sistema financeiro, na pistolagem, na lavagem de dinheiro e por que não na chamada elite brasileira. Que vergonha!
Mas se o nosso Poder Judiciário não compreender a necessidade urgente de se adequar a realidade do país, iremos virar um país de ninguém, sem controle, sem respeito e sem moral.
Na atual conjuntura, onde os poderes discutem grampos e brigam entre si em defesa da bandidagem, tenho vergonha de ser brasileiro."

FRANCISCO DE SALES CORDEIRO (Jundiaí, SP)

-

Infraero

"É lastimável a atitude do governo federal, a quem votamos por duas vezes e, sobretudo, confiamos. Um governo eleito pela grande maioria de trabalhadores esperançosos com mudanças e ávidos de perspectivas de melhoras em todos os aspectos. Anteriormente os neoliberais (PSDB) foram duramente criticados e rejeitados pelas sórdidas privatizações, 'financiadas pelo povo brasileiro', por intermedio direto do BNDES.
Agora, para nosso espanto, querem e pelejam repetir a mesma asnice com a Infraero, empresa pública com mais de 35 anos de serviços prestados à nação e que, além de tudo, é rentável.
É imperativo que saibamos que empresa pública não é de governos, acionistas e nem muito menos de servidores e, sim, da sociedade brasileira! É melancólico ver um governo, que se diz oriundo 'do chão de fábrica', viras as costas aos trabalhadores desse país e sujeitar-se aos especuladores vorazes, que não produzem um único parafuso e nem plantam um único pé de alface. Exemplos: Sérgio Cabral, João Dória Jr. e outros enrrustidos de 'autoridades'. Nesse exato momento de ingratidão e, sobretudo, traição, devemos nos unir e reagir diante disso, pois futuramente a sociedade, mais uma vez, pagará o ônus desse grande fiasco."

LUÍS ANTONIO COSTA (Guarulhos, SP)

-

Futebol

"Concordo com o sr. Renato Khair ('Painel do Leitor', 12/09), quando diz que há muita coisa errada no futebol brasileiro. Mas discordo da critica ao técnico Dunga. A imprensa esportiva do Brasil escala o time, promove alguns jogadores, detona outros e também malha o técnico quando não convoca os eleitos por ela. Uma poderosa emissora de televisão, por não ter mais exclusividade em suas entrevistas com o técnico da seleção, está torcendo para Dunga cair. As críticas ao técnico dá Ibope nos canais esportivos e mesas redondas como se ele fosse o principal vilão da história. Falta vontade aos nossos jogadores, mas é o técnico que paga o pato."

SANDRO CÉSAR GALLINARI (Praia Grande, SP)

-

Grampos

"Os criminosos, especialmente os do 'colarinho-branco', agradecem. Enquanto houver medidas somente para impedir e dificultar o trabalho das 'milícias', nos dizeres do supremo presidente Gilmar Mendes (referindo-se aos juízes de 1ª instância, Ministério Público e polícia), o Brasil continuará sendo o que é! Ao invés de apenas facilitar o crime, dever-se-ia punir os 'milicianos' maus, que agem de forma abusiva e não impedir os bons de trabalhar!"

PEDRO CARNEIRO MENDES (Belém, PA)

*

"Creio que já se pode vislumbrar uma solução à brasileira, e bifurcada, para a polêmica dos grampos, algemas etc. As coisas bem que poderiam ficar assim: 1) a cooperação entre delegado, procurador e juiz, normal nos países sérios (mas que aqui é chamada de 'milícia') será reconhecida como válida nos crimes do tipo violento, nos que envolvam afro-descendentes e nos próprios de quadrilhas mafiosas --e aí se permitirá o uso abundante de algemas e grampos; 2) não poderá haver 'milícia', nem algemas e grampos, nos crimes dos mais iguais, isto é, colunáveis, grandes empresários e políticos, bem como nos de índios (por definição, nobres selvagens). Assim, haverá paz entre os poderes e entre as instâncias."

DAVID WAISMAN (Brasília, DF)

-

Governo Lula

"O presidente Lula mais uma vez, por incompetência própria e do seu conselheiro indiscreto, Marco Aurélio Garcia, fica em uma situação internacional constrangedora. Não é possível que o presidente da República e seu conselheiro não tenham percebido que ao longo desses dois últimos anos Evo Morales não dá a menor atenção ao Brasil e ao seu presidente. O alinhamento do presidente da Bolívia é com o a Venezuela. Presidente, vou repetir: Evo Morales está alinhado externamente com o presidente Hugo Chávez. Sendo assim, tudo o que ele puder fazer para desqualificar o Brasil e seus interlocutores fará com maior prazer."

ANGELO RAPOSO (São Paulo, SP)

-

Reeleição

"A questão é a seguinte: a reeleição para o Poder Executivo é boa, em todos o níveis, para o país? Acredito que muitos prefeitos candidatos à reeleição estão usando e abusando do poder, disfarçadamente, às custas do poder público. Mesmo atendendo a legislação vigente há brechas e os candidatos aproveitam para faturar em cima disso. Está na hora de uma discussão desse tema."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página