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07/07/2009 - 02h30

Ciência, Honduras, Ferreira Gullar, voto

da Folha Online

Ciência

"O artigo 'A ciência da sociedade está à deriva' ('Tendências/Debates', 6/7), de Zander Navarro, é mais um dos textos corajosos e bem fundamentados do autor. Tenta-se imaginar a sociologia como redentora de um currículo de ensino médio sabidamente tradicional e anacrônico. Mas a multiplicação de disciplinas sem conexão transforma nossos alunos em cobaias. O artigo aponta outro grave problema: a partidarização da sociologia brasileira, tão nítida que ao ler o nome do autor já se sabe da crítica que estará em curso mais adiante. No momento, é raro ler um ensaio que não parta de uma postura pessoal do autor, pró ou contra o governo Lula. Troca-se a causa pelo efeito. Quem perde é a sociologia. E o leitor."

RUDÁ RICCI (Belo Horizonte, MG)

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Honduras

"Onde está o governo dos Estados Unidos, paladino da democracia e da liberdade, que não se manifesta e não age diante do monstruoso golpe que acaba de depor o presidente de Honduras?
Fossem os golpistas de esquerda, os marines já teriam invadido o país, matando milhares de pessoas e bombardeando cidades inteiras para 'botar ordem na casa', como, aliás, já fizeram dezenas de vezes, principalmente na América Latina, que os ianques consideram seu quintal."

GILBERTO TADEU DE LIMA (São Caetano do Sul, SP)

*

"Aos apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya, pergunto: será que teria sido melhor, em vez de golpe, entregar o país ao venezuelano Hugo Chávez, ditador, populista e com ideias que dão arrepios em qualquer um?"

EDUARDO ANTONIO ROCHA (Uberaba, MG)

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"Uma correção ao texto de Johann Hari ( Mundo, 5/7). Onde não há quase mais TVs, rádios e blogs é na Venezuela. Penso que o sr. Hari confundiu-se, o que é compreensível, posto que ele vive muito longe dos bolivarianos. Em Honduras, os jornais e televisões continuam a cobrir os fatos e as rádios funcionam, bem como blogs e twitter. Já na Venezuela, é questão de tempo pouco, ao que parece para que a liberdade de expressão seja coisa do passado, como em Cuba."

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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Ferreira Gullar

"Parabéns ao excelente poeta Ferreira Gullar pelo artigo 'Um modo novo de encher a barriga' ( Ilustrada, 5/7).
Concordo em gênero, número e grau ali elencados, referindo-se ao ex-metalúrgico Lula, hoje presidente de um pobre país como é o nosso Brasil. Ressalvo apenas que o grande poeta brasileiro tenha esquecido, entre outros fatos que atingem o governante brasileiro, de mencionar a não instalação das CPIs da Petrobras e do Dnit em virtude da intervenção do mandatário da nação."

ROBERTO LADEIRA (Belo Horizonte, MG)

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Voto

"Alguns ainda acreditam que o voto obrigatório nos permite eleger nossos representantes democraticamente, quando descobrimos que um tal de Agaciel Maia, de quem nunca tínhamos ouvido falar, não precisava ser eleito, bastava ser nomeado pelos eleitos, calar a boca pelos eleitos e depois ficar quieto por uns tempos até que os eleitos nomeassem outro superdiretor.
Quando os eleitores voltassem a pensar que numa democracia o voto popular é que decide com quem fica a chave do nosso cofre para este ser aberto com transparência, suprindo nossas necessidades em saúde, educação, moradia, transporte etc., fariam-nos acreditar que a dignidade é a condição essencial da governabilidade neste país."

VIRGÍNIA GONÇALVES (Londrina, PR)

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Guarujá

"A Folha se dedica a prestar um serviço de caráter humanitário à população da Baixada Santista, mais especificamente ao Guarujá, desde 2007, quando o jornalista José Ernesto Credendio escreveu, pela primeira vez, que a água distribuída na cidade pela Sabesp estava contaminada.
De maneira independente, corajosa e competente, o jornalista expôs o que já havia sido constatado pelas análises do Instituto Adolfo Lutz, da Vigilância Sanitária do município e da própria Sabesp: que a água das torneiras de Guarujá estava comprometida para uso humano, ora por excesso de coliformes fecais, ora por excesso de cloro, adicionado em demasia para disfarçar a falta do processo de filtragem. A partir da denúncia, a cidade se uniu, por conta de uma ação civil pública movida pela ONG Princípios, recebendo respaldo do Poder Judiciário local, que multou a Sabesp e a obrigou a melhorar o serviço. A empresa recorreu ao Tribunal de Justiça, cuja decisão a cidade aguarda para garantir que das torneiras saia a qualidade de vida apregoada pela Sabesp, e não as doenças virais e outros males que a cidade bem conhece. A criação de uma Agência Reguladora Municipal é questão de tempo, a julgar pela mobilização empreendida pelas lideranças locais. A bandeira da qualidade de vida é questão de honra atualmente no Guarujá. Toda a cidade fala nisso, em qualquer esquina ou reunião comunitária. E devemos dividir com a Folha e sua equipe de profissionais o despertar dessa nova consciência, o que só pode ser obtido com a independência, a qualidade e a competência de um jornalismo sério, uma marca deste jornal."

SIDNEI ARANHA (Guarujá, SP)

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Educação

"Até que enfim aparece uma luz no fim do túnel. O Ministério da Educação propõe uma reforma do ensino médio, colocando, em caráter experimental, uma nova metodologia de desenvolvimento e integração curricular e consequente adequação aos novos tempos.
Torcemos pelo sucesso dessa experiência, mas lembramos que, nos anos 60, as chamadas escolas renovadas desenvolveram projetos pedagógicos inovadores como resposta à necessária integração das áreas do currículo no então ginásio (atual ensino fundamental de quinta a oitava série), como preparação para a escolha dos campos de atividade humana (orientação vocacional) para o então segundo grau, desaparecendo a divisão formal clássico, científico e cursos profissionalizantes.
O ensino vocacional, por meio de seis unidades em diferentes áreas socioeconômicas do Estado de São Paulo, foi uma dessas experiências existentes entre 1962 e 1969 e extinta ao final do período pela ditadura militar, uma experiência altamente democrática de inclusão social que apresentava uma mudança na forma de ensinar por meio de metodologia e técnicas que respondiam às necessidades dos alunos e às aspirações da comunidade, num engajamento de todos _pais, alunos, professores e lideranças locais.
A experiência do ensino vocacional, numa releitura para os dias de hoje, tem seguramente uma grande contribuição a dar para as políticas públicas de educação por meio dos seus planos pedagógicos e administrativos, aprovados pelo Conselho Estadual de Educação _parecer nº 5 de 26/02/69, publicado no 'Diário Oficial' do Estado de São Paulo."

ANGELO SCHOENACKER (São Paulo, SP)

 
 

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