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22/09/2009 - 02h30

Lixo, Cultura, Cana, Energia nuclear, Scliar, Judiciário

da Folha Online

Lixo

"A Prefeitura de São Paulo esconde a verdade quando diz que a limpeza da cidade está em dia. Trabalho no centro de São Paulo há 20 anos e nunca vi tanta sujeira e tanta degradação. A praça João Mendes está tomada pelo lixo. Os moradores de rua que vivem no local constroem suas residências de um cômodo com papelão e lixo de toda a espécie e usam a praça e as calçadas do local como banheiro. É insuportável passar pelo local, que está cheio de fezes e urina, além de pilhas de sacos de lixo abertos e espalhados. Lamentável. Não dá mais. A prefeitura largou o centro de São Paulo."

MARCUS ALEXANDRE MAMMANA (São Paulo, SP)

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Cultura

"Impecável o trabalho jornalístico de Ana Paula Souza e Thiago Ney na matéria 'Movido a patrocínio, mercado cultural brasileiro não se sustenta sozinho' (Ilustrada, 19/9). Mais uma vez a apuração rigorosa dos fatos e dos números põe abaixo crenças e suposições mal informadas. De fato, casas lotadas são insuficientes para cobrir as despesas de um espetáculo teatral e um grande sucesso de bilheteria pode levar o seu produtor à falência. Contradições de um país marcado pela baixa escolaridade e alto índice de populismo político."

PAULO PÉLICO, produtor teatral (São Paulo, SP)

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Cana

"De acordo com a medida do governo federal, 420 mil cortadores de cana perderão seus empregos diante do avanço da mecanização agrícola que se impõe ao corte deste produto. De um lado será benéfica esta medida, evitando-se a problemática das fuligens que caem sobre residências em todo o país na época em que se processa a colheita de cana, e que deu origem à implantação do selo verde para o álcool combustível. Importante ressaltar como contrapartida deste evento o desemprego. Este, por sinal, irá alcançar um índice elevado no campo e, por mais que se encontre uma saída para amenizar esta situação, a evolução implacável terá um preço muito alto para os trabalhadores rurais. Tomara que seja encontrada uma solução para que o problema em pauta não chegue a causar um colapso social."

ALESSIO CANONICE (Rio Claro, SP)

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Energia nuclear

"Quando a Índia obteve sua independência, Gandhi, que era um pacifista, estabeleceu que todas as disputas fossem resolvidas mediante negociações. Por isso a China, que era um país mobilizado militarmente desde a guerra civil, venceu facilmente a guerra travada com a Índia em 1962. Isso apavorou a então União Soviética, que já vinha tendo um contencioso com a China desde 1960. Como consequência lógica, a URSS passou a reequipar as Forças Armadas da Índia, inclusive facilitando a ela o acesso à tecnologia nuclear. Logo adiante a Índia tornou-se uma potência atômica. Também após a independência do subcontinente indiano foram criados dois países: a Índia, com maioria hindu, e o Paquistão, com maioria muçulmana. Só que ficou uma pendência: a Caxemira, que, embora tivesse a grande maioria da população de muçulmanos, ficou com a Índia por opção do marajá governante, que era hindu. O Paquistão protestou e o problema foi levado à ONU, que determinou um plebiscito para resolver a questão. A Índia, certa da derrota, jamais o realizou. Resultado: nova guerra na região, agora com a vitória da Índia. Quem não gostou disto foram os Estados Unidos. O sul da Ásia tinha agora duas potências atômicas: a China comunista e a Índia, satélite soviético. Providenciou-se, então, tecnologia nuclear para o Paquistão, e assim o sul da Ásia se tornou uma das regiões mais instáveis e perigosas do planeta. Toda essa história é para alertar para o perigo de uma corrida armamentista na América do Sul caso o Brasil venha obter tecnologia nuclear para a fabricação uma bomba atômica, velho sonho dos militares, com os acordos de cooperação cientifica assinados com a França. É claro que com a exploração das reservas bilionárias do pré-sal se multiplicaram as preocupações com a defesa, que já eram imensas com a questão da Amazônia, e é sabido que o único poder realmente dissuasório é o poder da bomba atômica. Todos gostariam de ser pacifistas, mas infelizmente às vezes não dá. Se o Brasil obtiver a bomba, outros também vão querer, e aí só Deus sabe."

RAIMUNDO SERGIO CARNEIRO (Fortaleza, CE)

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Scliar

"Interessante o texto escrito por Moacyr Scliar (Cotidiano, 21/9) sobre abandono afetivo. O pai abandonou o filho porque foi abandonado pela esposa. Que tem a ver uma coisa com outra? Que culpa tem o filho se os pais não sabem resolver seus problemas afetivos? A criança deve sempre merecer afeto e carinho, independentemente das relações afetivas dos pais. Estes muitas vezes mostram preocupações somente com si próprios. Não passam de egoístas, para os quais importa resolver primeiro suas próprias carências."

RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

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Judiciário

"Acompanho processo de pessoa próxima que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal. Respeitosamente me dirigi por e-mail ao presidente do STF com cópias aos presidentes das outras instâncias e à seção de Direitos Humanos da OAB-SP. Infelizmente os 'simples cidadãos' não merecem atenção de uma simples resposta por parte das três esferas do Judiciário e nem da OAB. A quem poderemos recorrer? Ao papa? Isto é lamentável."

SÉRGIO C. LESSA FILHO (São Paulo, SP)

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