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03/11/2009 - 02h30

Hidrelétrica, minhocão, escola, transgênicos, pedágio

da Folha Online

Hidrelétrica

"Gostaria de parabenizar os professores Sônia Barbosa Magalhães e Francisco Del Moral Hernandez pelo artigo 'Belo Monte de problemas' ('Tendências/Debates', ontem). O texto cumpre brilhantemente seu objetivo de fazer valer o direito cidadão de que a participação política não é apenas reclamar, mas também buscar a participação nas decisões. Esses dois profissionais nos ajudam a entender o erro a ser cometido caso se insista na construção da usina de Belo Monte. Em tempos de entusiasmo infantil, é bom ouvir vozes inteligentes e, sobretudo, corajosas. Espero que não sejam retaliados por órgão de fomento em suas carreiras."

SILVANA SEABRA (Belo Horizonte, MG)

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Minhocão

"Ainda sobre a ótima e necessária coluna de Fernando de Barros e Silva ('Lobato na terra dos 'noias").
O leitor Alberto Haddad ('Painel do Leitor', 1º/11) deveria vir morar nos arredores do elevado Costa e Silva. Quem sabe assim ele empregaria as palavras 'liberdade' e 'progresso' de maneira diferente. O Minhocão não é desnecessário, mas foi mal projetado, mal cuidado e acabou se tornando uma obra medonha, triste e desumana. Obviamente a culpa não é apenas do senhor Paulo Maluf, mas também dos demais administradores públicos que seguiram na mediocridade e não fizeram nada que fosse relevante de fato, deixando a situação local se arruinar ainda mais. É revoltante."

MARIA ANTÔNIA MOURA (São Paulo, SP)

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Escola

"A Folha está de parabéns pela reportagem sobre o atentado na escola Gavião Peixoto (Cotidiano, 31/10). No entanto, o problema na escola não está restrito à segurança, é também político e pedagógico, pois a escola Brigadeiro Gavião Peixoto é uma das maiores do Brasil, com mais de 4.500 alunos, e conta com apenas seis funcionários inspetores de alunos para os três períodos. A escola também sofre com superlotação de salas de aula, tendo classes com mais 50 alunos. O ocorrido nesta escola apenas aflorou um problema causado pela falta de uma política educacional que vise uma educação de qualidade para alunos e condições de trabalho para professores e funcionários. Classes de aulas lotadas, poucos funcionários, falta de recursos e de investimento fazem de qualquer escola pública um barril de pólvora. Enquanto o governo do Estado não responder de fato com uma política de melhora da educação e continuar a culpar os profissionais da educação pelo caos instaurado no ensino público, todas as escolas, alunos e profissionais correm riscos. Outros casos já ocorreram, e este não será o último. As providências a serem tomadas não devem ser restritas à escola em questão, mas com investimentos e medidas verdadeiras para toda a rede pública."

VILSON A. FIORENTIN, professor da escola Brigadeiro Gavião Peixoto (São Paulo, SP)

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Transgênicos

"A entrevista com Nina Fedoroff (Entrevista da 2ª, ontem) sobre transgênicos contraria posição neutra e justa da Folha nesta área. A publicação da entrevista deveria ter sido acompanhada da exposição da opinião oposta, como a Folha sempre faz. A referida assessora da ministra Hillary não soube explicar porque os transgênicos disponíveis no mercado servem apenas para resistência a herbicidas fabricados e distribuídos no Brasil pela famosa gigante multinacional americana. Ao mesmo tempo, a promessa dos transgênicos que ajudariam a combater a fome nunca saem de papel, pois isso contraria princípios e fatos científicos da genética e da evolução."

NAGIB NASSAR, professor titular de genética da UnB (Brasília, DF)

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Pedágio

"Moro na cidade de Cosmópolis, que fica a 30 km de Campinas e a 8 km de Paulínia.
Nossa cidade é carente de estrutura médica e de trabalho. Assim, a maioria da população daqui faz seus tratamentos médicos e trabalha em Campinas. Eu mesmo vou para Campinas de três a quatro vezes por semana para levar minha esposa para os seus tratamentos.
Acontece que o nosso governador permitiu a colocação de um pedágio a 4 km de Cosmópolis, onerando ainda o custo de vida de cada cidadão desta cidade.
Eu, particularmente, não sou contra o pedágio, mas sim contra o preço cobrado, o qual é três ou quatro vezes superior ao preço cobrado nos pedágios federais. Gostaria que o governador tivesse a mesma vontade e rapidez que possui em relação à construção de pedágios para nos dar segurança e equipamentos adequados para os nossos hospitais."

JOSÉ CARLOS MACHADO (Cosmópolis, SP)

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Cosmético

"Considero importante alertar os consumidores sobre a falácia que representam certos produtos cosméticos. Os testes realizados a pedido da Folha ('O teste dos cremes', Vitrine, 31/10) fornecem evidências muito frágeis. Para estudar a eficácia de um 'creme anticelulite' deve-se compará-lo com um outro creme, de aspecto semelhante, mas sem quaisquer princípios ativos considerados responsáveis pela melhora do quadro (um hidratante comum, por exemplo). Isso porque o simples fato de massagear um creme qualquer sobre a pele, especialmente se acompanhado de uma dieta mais equilibrada e atividades físicas, pode melhorar o aspecto da pele e até reduzir certas medidas objetivas. Os testes, que segundo as empresas comprovariam a eficácia dos produtos, são cientificamente pífios. Tais testes são suficientes para a aprovação da Anvisa porque demonstram que os produtos não são prejudiciais aos consumidores. Mas isto não quer dizer que sejam eficazes em relação ao que se propõem tratar. Vale lembrar que um produto cosmético é, por definição, algo que serve para embelezar, mas que não promove qualquer alteração na fisiologia da pele. E mesmo pessoas leigas podem imaginar que, sem alterar a fisiologia da pele, é impossível atuar sobre celulite, rugas, estrias etc."

ALUISIO SERODIO, médico dermatologista (São Paulo, SP)

 
 

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