Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
27/01/2010 - 02h30

Educação, Haiti, Juros, Violência, Enchentes, Crescimento, Big Brother

da Folha Online

Educação

"O alarde que a Folha (23/1) fez sobre os 48% de professores temporários com nota vermelha no exame para contratação realizado em dezembro não se justifica. Qualquer concurso que se preza impedirá que mais de metade dos concorrentes tire azul. A não ser que as questões sejam daquele tipo da anedota, em que a resposta já aparece explícita na questão. A taxa de 52% de azul mostra um resultado muito bom, portanto. Também é tempo de contar por que no exame anterior 1.500 tiraram zero: lideranças maldosas --não dos sindicatos-- recomendaram que os professores entregassem a prova em branco visando sabotar o trabalho da então secretária da Educação. Não preciso dizer quem são porque já beberam do próprio veneno. O problema não está nos professores. O governo sabe disso, agora urge que o contribuinte acorde. Galileu disse no início do século 17 que o professor não ensina, apenas desperta o outro para o aprendizado. Ocorre que não se pode despertar os alunos hoje nessa demagogia antieducativa que o país vive. Infraestrutura existe, mas a política do aprendizado foi destruída há mais de 18 anos, quando as crianças foram dispensadas de estudar pela deliberação 3/91, da SEE-SP."

CACILDO MARQUES, presidente da Organização Cultural de Defesa da Cidadania (São Paulo, SP)

-

Haiti

"Muito louvável a atitude do governo brasileiro em socorrer o Haiti, com a doação de uma boa quantia em dinheiro, envio de mais soldados, hospitais de campanha, alimentos, enfim, tudo o que se faz necessário para socorrer os sobreviventes e as vítimas do terremoto. Mas e aqui, será que ele está dando o mesmo tratamento, a mesma ajuda às vítimas e aos sobreviventes das enchentes que assolam o país desde a entrada do Ano Novo? O Haiti também é aqui. Os cidadãos da Vila Pantanal, São Luiz do Paraitinga, Ilha Grande, Angra dos Reis e tantas outras também precisam da mesma ajuda, do mesmo empenho e da mesma vontade do governo federal."

GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)

*

"Deve-se desconsiderar qualquer opinião contrária à ajuda do Brasil ao Haiti, aliás considerá-las sim ignorantes e ingênuas. Como na nossa cultura cristã, quando Jesus supervalorizou a mulher que tinha muito pouco, mas mesmo assim ofereceu tudo o que tinha para ajudar: ninguém fez melhor do que ela, afirmou Cristo no Evangelho. Se pedíssemos a todas as vítimas de enchentes no Brasil uma ajuda qualquer ao Haiti, provavelmente encontraríamos alguém com essa disposição. Não existe ação mais nobre. Fico por aqui, sem citar as obrigações morais, legais e técnicas que o Brasil tem em ajudar o Haiti."

ANTONIO CARLOS CLEMENTE (Nova Lima, MG)

-

Juros

"Basta o país ameaçar elevar um pouco seu ritmo de crescimento econômico para que os 'especialistas', 'consultores', 'economistas-chefes de grandes bancos' e afins comecem a dar declarações na mídia --que, aliás, não se cansa de abrir-lhes espaços-- no sentido de pressionar e até marcar datas para o Banco Central aumentar a taxa básica de juros. A demanda por crédito, que impulsiona o crescimento e lhes permite encher as burras com 'spreads', além das 'tarifas', ambos em níveis obscenos, não lhes basta, além de lhes dar um pouco mais de trabalho e exposição pública."

ADEMIR ANTÔNIO GARGIULO SOARES (Santos, SP)

-

Violência

"'O nosso ministro do Desenvolvimento Agrário ('Sem medo dos direitos humanos', Opinião, 26/1) se mostra extremamente tendencioso quando, ao escrever sobre a violência no campo, cita somente massacres, pistolagem, grilagem de terras e trabalho escravo. E as invasões, saques e depredações de propriedades privadas? E os roubos de gado, insumos e equipamentos? Nossa Constituição permite essas e outras formas de violência sofridas pelos fazendeiros? Onde estão os direitos humanos nessa hora? Enquanto todos os fazendeiros forem tratados como bandidos e todos os integrantes de movimentos sociais forem tratados como santos, a violência no campo não vai acabar."

MAURÍCIO POMPÉIA FRAGA FILHO (São Paulo, SP)

-

Enchentes

"Numa breve reflexão sobre as enchentes que assolam São Paulo, podemos levantar a seguinte questão: elas estão relacionadas ao fato de que nos últimos 50 anos nossa capital foi governada, na grande maioria de seu tempo, por engenheiros formados na USP? Se não, vejamos: onde se formaram Figueiredo Ferraz, Paulo Maluf, Olavo Setúbal, Mario Covas, José Serra, Gilberto Kassab? É mera coincidência ou é questão de incompetência, negligência ou conivência? Por que a USP tem medo do Enade?"

MURILO CARNEIRO DE CAMARGO (Bragança Paulista, SP)

-

Crescimento

"Gostaria de congratular a Folha pelo belo e forte artigo 'Que potência queremos ser?' ('Tendências/Debates', 17/1), do médico David Oliveira de Souza. Com incisão, externando o que vive e o que faz, ele questionou o modelo de crescimento econômico em que vivemos. Uma questão já há muito tempo examinada por Celso Furtado, e outros que enxergaram mais longe."

MARIA JÚLIA DE ABREU (Amsterdã, Holanda)

-

Big Brother

"Muitas pessoas não entendem por que a TV Globo insiste em manter o Big Brother Brasil, contrariando tudo que se possa imaginar de compostura e todos que enxergam um palmo adiante de seu nariz. Evidentemente, a poderosa emissora quer pegar a audiência de 80% dos brasileiros que pensam que pensam. Usar Pedro Bial como apresentador é uma estratégia para tentar arrebanhar um mínimo de credibilidade à confusa pornochanchada que, felizmente, nos obriga a dormir mais cedo."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

-

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página