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17/05/2010 - 02h30

Uso do Estado, Malu Rodrigues, Minhocão, Fim do Mais!

da Reportagem Local

Máquina pública

"Lemos na Folha de hoje (16/05/10) que os pré-candidatos José Serra e Dilma Rousseff estão utilizando esquemas de segurança que comportam irregularidades, a saber: ele utilizando a estrutura do governo do estado de São Paulo e ela sendo 'protegida' por uma empresa de segurança privada que está irregular em Brasília. Sabendo que o Brasil atravessa uma boa fase no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e uma péssima no tocante à ética dos políticos, penso que o clima da campanha eleitoral vai ser pautado mesmo pela comparação entre os 'feitos' dos governos PSDB e PT, o que é lamentável. Se a nação não cobrar uma agenda diferenciada, com a inclusão do assunto 'ética na política', o processo eleitoral vai ser muito monótono, e a realidade indiferenciada do que é hoje. Não vai empolgar os brasileiros, que anseiam por mudanças no quesito moralidade dos políticos."

JOSÉ ELIAS ALEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Malu Rodrigues

"A respeito da matéria publicada neste sábado em Cotidiano 2 sobre a atriz Malu Rodrigues, há pouca coisa a comentar, já que tamanho é o absurdo do Ministério Público em perder tempo com um espetáculo teatral e uma foto artística em revista, mesmo que de uma garota de 16 anos, emancipada pelos pais. O presidente da comissão que trata da infância e adolescência da OAB, Ricardo Cabezón, conhece tão bem o assunto que afirma, erroneamente, que Luciana Vendramini foi a garota da propaganda do "primeiro sutiã" e teria ficado "marcada" por isso. Na verdade, a modelo era Patrícia Lucchesi. Penso que o Ministério Público tem outro "público-alvo" de 16 anos com o qual se preocupar, tipo menores infratores e viciados em crack. Mas se 'interessar' em um espetáculo teatral que está fazendo o maior sucesso é mais fácil, não?"

PAULO ROGÉRIO BOLOGNESI ROCCO (Tambaú, SP)

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Minhocão

"O arquiteto Lúcio Gomes Machado foi perfeito em suas observações ("O Minhocão deve ser demolido?", "Tendências/Debates", pág. A3, 15/5/2010), quando diz que "o Minhocão é um símbolo das soluções imediatistas, adotadas em razão da falta de um efetivo sistema de planejamento". Mais perfeito ainda quando diz que "da maneira proposta, essa intervenção (a demolição do Minhocão) nada mais será do que a abertura de frente para o investimento imobiliário, cujas lideranças não têm demonstrado capacidade de pensar em escala maior do que a de alguns quarteirões". Destrói-se o Minhocão e, em vez de espaço gerado para a cidade, logo vem a turma das construtoras propondo subir mais torres com nomes pomposos ('Villagio dei Fiore', 'Quartier Latin', 'Crown Imperial' e outras besteiras mais), deixando para os 'brilhantes' publicitários trazerem depois alguns 'new imbecilis' para comprar esses monstrengos. E, com isso, nossa cidade vai ficando cada vez pior. Se depender dessa gentalha, o que vem depois é: Adeus, paisagem urbana."

GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)

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Ciência em Dia

"Gostaria de manifestar meu pesar pela reforma editorial que pôs fim à coluna "Ciência em Dia", mesmo sabendo que continuaremos a ter acesso através da Folha Online.
É preciso ressaltar a sua maestria no trato com a ciência, com o poder de tentar disseminá-la através da fineza com que trata os temas, facilitando a compreensão do leitor comum e sem cair na banalização do fato científico em si, o que o restante da imprensa tenta fazer, sem muito sucesso.
Aprendi a admirar seus textos e confesso que acompanho também a leitura de sua pesquisa publicada em livros como "Darwin", por exemplo.
Estou dizendo isso porque, como professor e pesquisador, reconheço não ser fácil traduzir um fato científico até o nível de compreensão do leitor comum, assim como creio que um jornalista econômico expressa de forma complicada o mundo que ele cobre com commodities, variações cambiais, inflação e outros termos do "economês" clássico.
Parabéns pelo seu trabalho e também pela nostalgia que cobriu este seu último texto que, como bom trabalho de divulgação científica, atraiu-me pelo título... Saiba que José Reis, o grande ícone da divulgação científica brasileira, deixou um sucessor à altura.
Parabéns ao Marcelo Leite."

FRANCISCO SOARES SANTOS FILHO ( professor da Universidade Estadual do Piauí)

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Fim do Mais!

Foi num misto de surpresa e tristeza que recebi a notícia do fim do caderno Mais!, veiculado pelo jornal desde 1992.
Ontem mesmo estava a folhear a coleção "Memórias do Presente/100 Entrevistas do Mais!", da Publifolha, relembrando as tardes de domingo que, rotineiramente, dedicava à leitura atenta do melhor caderno da Folha. As críticas inteligentes e atuais, as entrevistas polêmicas e as reportagens de uma narração quase literária farão muita falta, não só a mim mas a uma juventude que, como eu, teve a oportunidade de crescer aproveitando um precioso compêndio jornalístico nacional de qualidade. Que o próximo caderno, substituto do inestimável Mais!, não seja uma Ilustrada com verniz intelectual. Por enquanto, apenas posso lamentar.

EUGÊNIO MATTIOLI GONÇALVES (Campinas, SP)

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Lula no Irã

As tratativas do presidente Lula acerca do imbróglio que cerca o Irã, tratadas de forma debochada pela mídia norte-americana e de forma deselegante pela secretária Hillary Clinton, retratam o descaso com o qual os EUA tratam os que não estão alinhados e ajoelhados diante de suas desastradas políticas externas.
Independentemente de quem esteja tentando viabilizar uma solução para o problema, o correto seria tratar de modo respeitoso quem está envolvido nesta busca, mesmo que as possibilidades de sucesso sejam remotas. Ou será que aos doentes graves ou portadores de vícios danosos à saúde e seu bem-estar social não se deve dar uma oportunidade de cura?

FRANCISCO CARLOS OLIVEIRA DE LIMA (Marabá, PA)

 
 

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