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26/09/2010 - 02h30

Eleições, Ficha Limpa e maconha

DE SÃO PAULO

Eleições

Contrariando todas as pesquisas eleitorais, onde Dilma vence inclusive no Estado de São Paulo, 90% das opiniões públicas nesta coluna, são contrárias a candidata do governo, o que evidencia a parcialidade e a partidarização da Folha.

Ademais, o presidente Lula tem dito que alguns jornais e revistas tem se mostrado partidários da candidatura oposicionista e a Folha, além de vestir a carapuça, tem distorcido a fala do presidente, dizendo que ele tem atacado a instituição imprensa, o que absolutamente é inverdade.

MASANOBU AOKI (São Paulo, SP)

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Realmente não sei o que é pior: um presidente que faz comentários nem um pouco democrático em relação aos meios de comunicação, ou os meios de comunicação que acham fascistas os que fazem atos para criticá-los. (Que incoerência!)

FÁBIO JÚNIOR DA COSTA (Curitiba, PR)

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Ficha limpa

Sugiro que chamem o sr Arnaldo César Coelho, para resolver o impasse do Supremo, pois todos os domingos em caso de dúvida em algum lance futebolístico afirma "A regra é clara", referindo-se a uma das 17 regras do futebol. Os nossos códigos com certeza possuem muito mais leis e procedimentos, como início de vigência e a popular Vacatio Legis não havendo portanto dúvidas quanto à aplicação das regras. O que talvez pudéssemos fazer, seria mudar as regras que deveriam impedir, além dos fichas sujas, a candidatura de palhaços de toda laia que são um verdadeiro deboche para a nossa democracia.

NILTON NAZAR (São Paulo, SP)

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"A divisão entre os juízes do Supremo Tribunal Federal sobre a validade da Lei da Ficha Limpa serve para mostrar à população que eles não são donos da verdade absoluta e que a imparcialidade dos juízes não passa de um dogma. Os argumentos jurídicos para fundamentar as duas teses -- antagônicas -- servem em última análise, para indicar a visão que eles têm do mundo e da sociedade brasileira. Para uns, parece que a Lei da Ficha Limpa é um marco para sociedade se autoafirmar e dar um salto de civilidade. Infelizmente, para outros, parece que são mais importantes os formalismos jurídicos. Chama atenção ainda, que dois dos juízes que julgaram contra a aplicação da lei, tiveram no passado fortes ligações com partidos políticos. Por isso, dizer que eles são imparciais e donos da verdade, é um mito, pois ao final, a lei valerá o que os tribunais superiores -- formado por homens, que por circunstâncias da vida, estão lá, transitoriamente -- dizem sobre ela. Esperamos que o bom senso vença e que as vaidades sejam postas de lado, para o bem da nação."

ADRIANA DENISE KNOBLOCH (Florianópolis, SC)

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Metrô

Gostaria de avisar à senhora Soninha Francine, coordenadora de internet da campanha de José Serra (PSDB), que se ocorrer algum tumulto na linha Júlio Prestes Itapevi da CPTM, a exemplo do que ocorreu com o metrô recentemente, deve-se única e exclusivamente à saturação da paciência dos usuários. Somos obrigados a suportar trens absolutamente lotados, coisa que não é novidade.

Os trens são lentos, com muita frequência param entre estações e ficam esperando não sei o que, e quase sempre somos obrigados a trocar de trens devido a falhas e, para piorar, só nos falam mentiras no sistema de alto falantes que se parecem com sirenes. Seria melhor que eles fossem desligados. Não é raro ter que trocar de trem na manhã e na tarde de um mesmo dia. O ambiente interno dos vagões é insalubre, muito quente, abafado e barulho ensurdecedor. O serviço é muito ruim e o preço da passagem é o mesmo do metrô.

RENE GARCIA DE SANTANA (Jandira, SP)

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USP

A importante reforma na USP, que se avizinha felizmente, não poderá deixar de contemplar uma modificação urgente na grade curricular do curso de Medicina. Acompanhando o que foi feito em todas as escolas médicas dos países desenvolvidos, deverá o ensino da genética médica passar a ser inserido no ciclo clínico da graduação. Não é possível conceber a formação de hematologistas, ortopedistas, obstetras, pediatras, dermatologistas e de outras especialidades que desconheçam na atualidade aspectos genéticos de suas áreas.

THOMAZ RAFAEL GOLLOP (São Paulo, SP)

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Educação

Com referência ao artigo publicado na Folha, dia 24/9 com o título: "Redes Estrangeiras e o ensino superior", outras perguntas devem ser levantadas e respondidas nesta análise. Quem faz o controle de qualidade acadêmica nestas redes de ensino com participação estrangeira? Não está o ensino sendo influenciado por interesses financeiros externos? Em última instância quem decide nestas instituições, pelo menos a nível da mantenedora, são os acionistas, representados em um conselho de administração? Como ficam os assuntos acadêmicos sendo considerados e deliberados por um conselho dominado por fundos de private equity estrangeiros? A resposta é que se faz sempre necessária uma independência do assunto acadêmico e de gestão da universidade, bem como uma regulamentação e respeito as normas do MEC.

MAURÍCIO ANDRADE FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

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Maconha

O Neip (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos) considera a legalização da maconha ser "uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores de maconha que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta" ("Maconha", "Opinião", Folha, 24/9).

A mencionada instituição se soma assim ao lobby da maconha, mas deixa sem responder algumas perguntas óbvias, por exemplo: Legalizada a maconha acabaria a guerra ou junto com a maconha o Neip luta pela legalização da cocaína, do crack, do ecstasy e toda droga hoje ilícita? Legalizando a maconha e mantendo a proibição das outras drogas, o tráfico desistiria da guerra? Liberar tudo ou liberar parte, senhores do Neip? Já avaliaram se o narcotráfico está disposto ao armistício renunciando ao tráfico de maconha?

Caso a guerra não acabar com a simples legalização da maconha, o pedido dos "pacifistas" pelo fim da violência é papo furado. Não perece científico continuar batendo na tecla do direito ao baseado sem responder antes a estas simples questões, e qualquer cientista sabe que a proibição não obstaculiza nenhuma pesquisa científica, só obstaculiza o consumo. Pesquisar pode.

JUAN CARLOS CAMPS (São Paulo, SP)

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Oscar

Li na Folha a opinião de Fernando Meireles acerca da indicação do filme "Lula" ao Oscar. Nela o escritor diz que o Lula tem um "...fim patético..."!
Fala sério, sr. Fernando Meireles! Um presidente que fez a transformação de um país de terceiro mundo, em primeiro em apenas oito anos; que conquistou nossos maiores rivais, os argentinos, que fez o presidente dos EUA se curvar perante seu prestígio internacional; que recebe ao final de seu governo 95% de aprovação, apesar de ter toda a grande mídia contra, é ter um final patético? Fala sério!

MARCELO FERNANDO FERRARI (Santos, SP)

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Planos de saúde

Há anos este debate entre nós médicos e as operadoras de planos de saúde, versa sobre o tema reajustes de honorários versus custos com órteses e próteses, restrições a exames e glosas, sem que nenhuma das partes atente para as razões da outra parte e juntas busquem a solução.

Tenho convicção que existe um grande desperdício no sistema de saúde e não vejo nenhuma discussão sobre como evitá-lo, o que certamente traria recursos para atender aos anseios da classe médica, assegurar a viabilidade das operadoras e melhorar a qualidade da assistência prestada aos pacientes, razão de ser de nossa profissão.

JOSÉ AMÉRICO C. BAHIA FILHO, médico (Belo Horizonte, MG)

 
 

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